Duas patetinhas do BE resolveram trazer para a praça pública a inclusão do piropo no conceito de assédio sexual, por sua vez um "crime" moderno de cuja abrangência muito reaccionário que anda por aí (saravá, irmãos) discorda.
Não pude, infelizmente, encontrar fotografias das senhoras em questão, há mais do que uma Adriana Lopera e montes de Elsas Almeida.
Tinha curiosidade em ver as imagens, a ver se delas extraía alguma conclusão maldosa. Ainda que, se as ilustres militantes fossem feias, nem por isso seriam menos dignas de um piropo simpático: li algures de um tipo que, precisamente, só se dava ao trabalho de piropar mulheres feias, por gostar de ver nelas um sorriso feliz, em vez do habitual trombil enfadado que as bonitas reservam para os desbocados.
Caiu-lhes a blogosfera e a opinião pública em cima. Ainda bem, o senso não está ainda tão embotado que a indústria das causas e dos direitos possa colocar no mercado mais interditos a eito.
O BE que se dedique às touradas, não falta por aí quem fique com o coração a sangrar quando sangra o lombo do touro - há mercado.
E, no intervalo, deixe-nos a nós, regalados, ler esta recolha de poesia de andaime.
* Voltaire
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