Dedicado à Adriana Lopera e Elsa Almeida do Bloco de Esquerda:
Duas patetinhas do BE resolveram trazer para a praça pública a inclusão do piropo no conceito de assédio sexual, por sua vez um "crime" moderno de cuja abrangência muito reaccionário que anda por aí (saravá, irmãos) discorda.
Não pude, infelizmente, encontrar fotografias das senhoras em questão, há mais do que uma Adriana Lopera e montes de Elsas Almeida.
Tinha curiosidade em ver as imagens, a ver se delas extraía alguma conclusão maldosa. Ainda que, se as ilustres militantes fossem feias, nem por isso seriam menos dignas de um piropo simpático: li algures de um tipo que, precisamente, só se dava ao trabalho de piropar mulheres feias, por gostar de ver nelas um sorriso feliz, em vez do habitual trombil enfadado que as bonitas reservam para os desbocados.
Caiu-lhes a blogosfera e a opinião pública em cima. Ainda bem, o senso não está ainda tão embotado que a indústria das causas e dos direitos possa colocar no mercado mais interditos a eito.
O BE que se dedique às touradas, não falta por aí quem fique com o coração a sangrar quando sangra o lombo do touro - há mercado.
E, no intervalo, deixe-nos a nós, regalados, ler esta recolha de poesia de andaime.
* Voltaire
A decisão dos juízes do tribunal constitucional, guardiões ideológicos de uma constituição virtual, não é mais que a simples continuação da mistificação nacional. Desta vez, os juízes “decidem”, ainda, que podemos ser ricos sem instalar em ambos sub-sistemas, público e privado, uma cultura de verdade, exigência, responsabilidade, eficiência e eficácia com um enquadramento conceptual do trabalho que privilegie a competência, o rigor e o mérito.
Não foi feita uma sondagem, fora do universo dos funcionários públicos, mas se o fosse, penso que a maior parte das respostas, seriam contrárias à decisão dos juízes, pois é de senso comum que a igualdade de despedimento no sector público e privado é um valor reconhecido, como positivo, para a organização do trabalho e eficácia da administração pública da qual todos beneficiamos e para a qual somos contribuintes.
Considero que os dois momentos introdutores de desequilíbrio mais profundo da nossa história recente foram: a revolução de 1974 e a entrada no sistema Euro.
Qualquer desequilíbrio de um sistema aumenta a resistência à mudança, e o ajustamento gradual a novas condições de equilíbrio é natural.
Estamos nesse processo que não nos é imposto pela troika como alguns nos querem fazer crer, mas sim, imposto por nós próprios, a vontade mais forte dos que querem evoluir como sociedade e aumentar a abundância de recursos próprios para melhor viver. E já decidimos internamente e estamos a fazer a reconversão. Apenas parece imposta de fora, mas a sua necessidade é interna e tem raízes sociais profundas. Porque o decidimos? Simplesmente, porque queremos viver melhor, numa sociedade mais justa, equilibrada e satisfatória.
O desequilíbrio de 1974 transformou-nos, por vontade popular, numa sociedade muito mais inclusiva. O analfabetismo funcional e absoluto foi reduzido, a sociedade em geral enriqueceu, os níveis de consumo aumentaram e a felicidade material instalou-se como regra e objetivo ao alcance da maior parte da população. Esta ruptura com o passado trouxe à órbita do poder democrático muita gente antes excluída, cujos ancestrais, há tão pouco tempo como em 1940, andavam descalços. Naturalmente, quando os descalços alcançam o poder, a sua primeira preocupação não é salvar outros sem sapatos, mas calçar os próprios pés. E estamos nisto há 39 anos. São poucos, para calçar pés com 870 anos de calos provocados pelo chão duro e frio.
Nos ombros dos juízes, como em todos nós, pesa esse lastro da história, e a sua acção agora em causa, parece-me pura e simplesmente determinada por critérios materialistas fundamentados em medos herdados, esquecendo o ideal de sociedade subjacente ao inevitável ajustamento, pretendido pela população. Se queremos ser uma sociedade democrática rica, e assim o decidimos, poucos quererão voltar atrás.
Os juízes fazem parte dos componentes do sistema que faz a resistência que devemos considerar natural. A sua decisão é apenas um contratempo contornável e faz parte da inevitável desordem e desorientação dos sectores que pensam conservar eventuais conquistas, que não o são.
Os trabalhadores a recibos verdes na função pública, durante cinco ou dez anos, estão aí para demonstrar como o sistema se ajusta naturalmente para contornar as condicionantes ideológicas.
O desequilíbrio da entrada no Euro, colocou-nos por opção própria (recordo que impulsionada também por um dos actuais guardiões 1), numa camisa-de-forças que agora devemos continuar a usar se queremos evoluir economicamente, ou abandonar para voltarmos ao ciclo de défice, dívida, desvalorização, re-estruturação e manutenção numa pobreza terceiro-mundista que permita um estado caro, ineficiente e demagógico. Se nem mesmo os gregos aceitam sair do euro e estão em pior situação que nós, porque aceitaremos nós?
A manutenção no Euro parece-me consensual e os motivos óbvios: queremos impor aos nossos governantes, empresários e trabalhadores, uma disciplina e critérios de organização e produção, que no outro modo não teríamos, se estivéssemos isolados e fora da moeda única. Temos consciência disso? No fundo, penso que sim.
A resistência à mudança é inevitável, natural e aceitável. Há modos alternativos de reformar a função pública e a sociedade2 encarregar-se-á de os implementar com ou sem guardiões do passado.
Preste-se atenção às recentes notícias de crescimento do PIB e evolução positiva do emprego que resultam de uma vontade civil e não estatal. Não dependem do estado ou do governo (quanto muito, o estado pode estar menos ou mais no caminho, o que é o caso agora) e resultam do ajustamento que as empresas e trabalhadores estão a fazer por uma inevitável necessidade de sobrevivência3 e por isso também, o próximo governo, seja ele do PS ou do PSD, continuará a facilitar o ajustamento.
1Será que ele tinha consciência? Provavelmente, não.
2 Não acredito numa “consciência colectiva” mas sim na agregação impulsionadora de vontades individuais.
3 Não pega a “historieta” da decadência civilizacional. Sou, por inerência do que sei da evolução da história do Homem, um notável optimista que ainda não morreu de lepra, tuberculose ou sífilis.
Nos próximos dias jurista que é jurista dirá que o TC não podia ter decidido coisa diferente, face ao que a Constituição diz; ou que podia e devia, face ao que diz a Constituição. Em ambos os casos, se for um dos bons a argumentar e a gente se deixar embalar no raciocínio, concluirá que tem evidentemente razão - se estivermos de acordo com a conclusão; ou que não tem, porque deve haver uma falha no raciocínio que de momento nos está a escapar - se não estivermos de acordo com a conclusão.
Com economistas, a coisa é consideravelmente mais simples: o TC andou bem, para todos os que acham que a política austeritária conduzirá ao desastre; e andou mal, para os outros, os dois grupos demonstrando, com estatísticas e gráficos, a certeza matemática das suas posições.
Já vimos disto nas decisões anteriores.
É provável que muito funcionário público solte um suspiro de alívio. E não é impossível que muitos cidadãos, incluindo funcionários públicos aliviados, sintam uma vaga compaixão por este governo: não deve ser fácil, com o credor sobranceiro à porta, tomar sob pressão medidas que afugentam votos e ver estas coarctadas por quem dispõe de veto, irresponsável e inimputável, e o usa.
Não é invulgar os cidadãos verem os seus direitos defendidos pelos tribunais contra o Poder; e é mesmo por isso que, em sociedades democráticas, os tribunais são independentes. Mas costumam ser direitos de indivíduos, ou de minorias, contra um Estado intrusivo, ou abusador, ou com uma legislação social que ofende este ou aquele direito.
O País está em estado de necessidade. Só não o estaria se o crédito incondicional não tivesse acabado. Os senhores conselheiros podem achar, como cidadãos, que haverá outras políticas possíveis e outros comportamentos exigíveis aos credores. Mas não são juízes disso: nem foram eleitos para governar nem fazem parte da troica.
E podem fingir que as circunstâncias de excepção não existem. Podem. Mas não deviam.
Tenho dificuldade em sintetizar na dimensão de um post o que vai pela Itália. Não é que seja complexo ou haja enormes decisões nacionais que dificultem a explicação. Antes pelo contrário, nada de substancial acontece na governação.
Os italianos habituaram-se a testemunhar uma discussão permanente por motivos novos que surgem todas as semanas. A maior parte desses motivos actualmente e nos últimos 20 anos estão relacionados com Berlusconi e as suas desventuras. Vai preso? Perde o mandato de senador? Recebe a graça do Presidente Napolitano? Como vai a sua queixa ao Tribunal dos Direitos do Homem? Como dizem os meus “amici”: “non c'è più sacco”.
O governo não aparece, a não ser para anunciar novas “reformas” da educação, da segurança social, decretos “fare” (fazer) que demonstram uma grande sensibilidade social, grande preocupação com a simplificação da burocracia estatal (onde já vimos isto), decretos com vista a combater o violência sobre as mulheres e etc., de grandes causas que não saem do papel. As grandes promessas eleitorais de todos os partidos, reforma da lei eleitoral, custos da política, pagamentos das dívidas do estado às empresas italianas, foram todas metidas na gaveta.
Enquanto discorre a discussão perene, muito mediática e que oferece autênticos espectáculos circenses no parlamento, senado e programas televisivos, o país continua com impostos nórdicos e nível de serviço público grego, a ter uma das mais elevadas dívidas do mundo com um serviço (juros pagos) altíssimo e sem poder reformar ou investir no que quer que seja. Única certeza italiana: o que diz a Alemanha comanda a agenda.
Evidentemente, os políticos deixam correr a situação enquanto a Itália não voltar de novo à ribalta da comunicação internacional. Aí, aparecerão de novo em grandes declarações, mas a discussão e a conflitualidade são de nível tão gravoso que não se conseguirão entender jamais. Nem entre partidos, nem dentro dos partidos, todos profundamente divididos em várias correntes internas. Berlusconi e Grillo conseguem manter uma aparente mas frágil união nas suas hostes.
Face ao panorama governativo, verdadeiramente lastimável, o que faz correr a Itália? Tal como em Portugal, uma “sociedade civil” lutadora, profundamente resistente, que apesar da força que o estado faz para mandar abaixo todos os esforços de crescimento, labuta, produz, vende e distribui a riqueza que ainda vai resistindo ao saque público.
A Itália é o exemplo mais puro de país do Sul da Europa, onde: quanto mais estado menos riqueza. Naturalmente, o governo poderá cair a qualquer momento, dependendo dos caprichos de Berlusconi que continua a impor a sua vontade. Espantoso.
Itália e Aliados face à Síria
Entretanto o governo italiano já afirmou que só participa no ataque à Síria se a ONU sancionar. O que não sucederá. Posição estranha da Itália que terá sempre de dar as bases aéreas e deixar passar os bombardeiros e aviões de reconhecimento dos “aliados”.
Naturalmente o impacto do ataque e da situação internacional será tremendo na situação interna económica e no custo de gestão da dívida.
E o maior risco da demonstração de força é subestimar a do adversário.
Hassad não é Saddam. Penso que Obama, se Bush cometeu um erro ao invadir o Iraque, se prepara para cometer um muito maior. O ninho de vespas que lhe explodirá nas mãos com um eventual ataque à Síria é muito mais complicado que o do Iraque. O Iraque não tinha os apoios que a Síria tem. Obama não tem a força económica que Bush tinha e o mundo está em pior estado que em 2003. Os estrategas do Pentágono e da Casa Branca devem estar agora em actividade frenética para compreender as consequências de uma guerra que só se forem ingénuos pensarão que se resolve com um "stand by" ameaçador de porta-aviões apontados a Damasco. Terão de mostrar as cartas e atacar pois o "bluff" não funcionará com Hassad e aliados. Depois do ataque não há retorno e Obama terá de ir até ao fim se quiser salvar a cara. As consequências serão previsíveis mesmo para os "think tank" de guerra americanos? Não me parece. E o "day after" Hassad, quem o pode garantir? Ninguém. Que loucura.
Para quem tiver a curiosidade de se informar junto de quem dedica a sua vida a investigar o assunto, deixo o link para um blog onde se fala de incêndios.
Não alinho, em particular, com este post: porque remete para uma "Petição". E apesar de muito bem escrita, estou pouco convencida que a iniciativa de lançar um debate deva partir da Assembleia da República (desconfio que são os últimos interessados e os menos habilitados).
O debate que se pede (e bem) deve ser lançado por quem se interessa directamente. Por exemplo, pelas associações de proprietários de terrenos florestais (se é que existem), pelos representantes das empresas que exploram a floresta e as indústrias derivadas, ou pelos núcleos das universidades que estudam a gestão florestal e o combate a fogos.
Escrevam para os jornais. Pressionem os canais de televisão. Sejam chatos, insistentes, insuportáveis. Organizem conferências, congressos, colóquios, jamborees. E chamem a imprensa, entupam os telefones e os computadores das redacções. Trepem para as varandas das autarquias e massacrem a paciência dos edis. Acampem, vistam-se de amarelo, cantem uma oitava acima, ou mascarem-se de sobreiros. Perguntem às Avoilas e aos deputados do Bloco qual é a melhor maneira de encenar um pandemónio: talvez seja preciso. E se inventarem um que seja mesmo hediondo estou certa que o dr. Costa disponibiliza o Terreiro do Paço. Desde que lhe prometam que a cidade, durante um dia inteiro, se transforma num lugar infrequentável.
Mas não esperem que os políticos se adiantem: isso é um absurdo. Não é esperável nem é uma boa ideia. Os políticos estão lá para ordenar e formalizar as vontades dos cidadãos, e não o contrário. Quando os cidadãos se vêm obrigados a digerir as vontades dos políticos, ainda que revestidas de papel celofane e enlevos do tipo "isto é a pensar no vosso bem", o resultado raramente é diferente de péssimo.
De resto, recomendo a leitura dos outros posts do blog. Fala-se muito sobre incêndios e não vejo por lá arrogâncias: inclusivamente, até já dei de caras com o reconhecimento de um erro.
Por fim, tem aquilo que para mim representa um selo de qualidade: a presença de Henrique Pereira dos Santos e a referência aos estudos do Zé Miguel Cardoso Pereira.
Mas se preferirem continuar a derrapar no asneirol, esqueçam. Nem visitem - pode o cabimento contaminar-vos o protesto.
Ando há que tempos para dizer bem de Raquel Varela, que foi enxovalhada por causa de um programa de televisão ridículo no qual disse umas coisas que não deveria ter dito a um mocinho que, sem acanhamento, se viu obrigado a responder-lhe o que competia.
Triste episódio; que na realidade toda a mulher bonita tem o direito de dizer tolices sem contradita, eu acho.
Do meu lado do espectro partidário caíram-lhe, salvo seja, em cima. E fizeram mal: deveriam ter-se remetido a um discreto silêncio.
A própria tem mais do que uma corda no seu arco. E hoje dá uma triunfante lição a quantos esquerdistas e direitistas equivocados andam por aí. É verdade que, na parte do texto que é dela, diz umas coisas sobre classes, que não percebi bem. Nem preciso: a voz dos poetas é a voz de Deus. E o ajudante que foi buscar não a redimiu a meus olhos, porque não precisava; mas, desta vez, ousamos esperar, eu e as outras pessoas de senso, que ninguém ouse botar defeito.
Não tenho a certeza, mas estou convencida que "ANL" podem ser as iniciais de António Nogueira Leite. Seja como for, a partir de hoje é provável que apareçam por aqui textos assinados por ele.
Deus queira que sejam muitos, porque os que vi eram óptimos.
Este post de Samuel Paiva Pires tocou-me, apesar de não ser directamente dirigido para os lados do Gremlin. E fê-lo porque de facto hoje instrumentalizei a morte de um homem para avançar a minha agenda política.
Primeiro enfiei a carapuça e depois vi que não tinha de o fazer. Não tinha, porque penso que a melhor honra que se pode prestar a qualquer homem falecido é discutir as suas ideias que por enquanto e até prova contrária, são a única coisa que aqui fica, além dos justamente pesarosos familiares.
As ideias de um homem, se ele for capaz de as deixar vincadas nos contemporâneos e vindouros, serão o maior orgulho póstumo (se tal é possível) para alguém que já tenha partido. Sendo Borges um democrata, um homem da luz, das luzes e também do espectáculo, tenho razoável certeza de que a ele não incomodaria que usassem as suas ideias, mesmo na ocasião da sua morte, para discutir temas que lhe fossem caros.
O assunto da permanência no euro era muito caro a Borges, como se pode constatar no artigo linkado e penso que, repetindo-me, ele gostaria que alguém discutisse o tema com base nas suas posições públicas.
A pura e simples comiseração, mesmo por um homem que não conhecemos, de um RIP ou de um "que a sua memória descanse em paz", não basta. Não é uma homenagem. Homenagear é considerar válidas "a posteriori" as suas ideias, a sua personalidade, e claro, discuti-las sem entrar no valor estritamente pessoal com juízos subjectivos emocionais.
Claro que houve mais aproveitamentos à esquerda e direita. Manifestações populares nas redes sociais com júbilo incluído, mas essas são "vozes de burro que não chegam aos céus", como bem saberia Borges e não sentiria mover-se-lhe um fio de cabelo, ao ouvi-las.
Vivo directamente a evolução da participação no euro em dois países e indirectamente nos restantes da zona. Tenho visto as dificuldades pessoais de milhões de pessoas em Portugal e Itália aumentarem quotidianamente sem fim à vista. Penso que pelo percurso que seguimos, uma vez que não seremos capazes de nos reformar (tal como explicado abaixo) iremos perder soberania. Quer isto dizer que ficaremos sujeitos ao arbítrio de pessoas, repito, pessoas, não estados que esses são uma abstração e necessariamente amorais, estrangeiras que não são nem melhores nem piores que nós. Apenas pessoas mais organizadas colectivamente e mais disciplinadas governativamente que passarão a decidir em aspectos muito importantes de nossa anterior independência.
Isto é muito grave, do meu ponto de vista. Gostaria de ter conhecido directamente Borges e fazer-lhe algumas perguntas que naturalmente agora são impossíveis, mas poderei sempre interrogar a sua memória escrita, pois foi dos poucos defensores do euro em Portugal, capaz de esboçar duas ou três ideias em sequência lógica. Não é pouco.
Paz à sua alma e oxalá usemos muito do seu registo para nos interrogarmos sobre o nosso futuro e dos nossos filhos.
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