O ponto 10 concentra o fundamental: a maior parte dos dinheiros da “cópia privada” vai servir para pagar burocratas; o resto será distribuído pelo Estado e por autores que ninguém quer pagar.
A moral desta história é que os "artistas" portugueses insistem em viver da extorsão de recursos públicos, sem sujeitar as maravilhas que produzem ao escrutínio dos leitores, das plateias, ou da crítica, ficando pela mediocridade proverbial, com desdém pela ética, o talento, e o dinheiro do próximo, para prejuízo da cultura e do seu papel civilizador.
A moral desta moral é que o Estado, na sua visível fraqueza e ignorância, cede ao estrépito ardiloso dos "artistas" num servilismo sórdido.
Não devemos nada, nem prebendas nem respeito, a uma colecção parda de “artistas” mal ensinados e grosseiros de espírito, acostumados a apregoar um zelo ruidoso pelas artes para poderem, em nome do seu prestígio, sustentar um modo de vida parasitário. Este abuso presunçoso, em algum momento, tem de levar um encontrão.
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