Costa queria chegar ao governo e ter tudo resolvido após 4 anos em que o PS tudo fez para dificultar qualquer acção estratégica ou táctica de gestão da coisa pública que pudesse mostrar sucesso da governação de Passos.
Os problemas do Estado eram enormes em 2011. Eram muito grandes em 2015. Costa como não tem equipa, nem nunca geriu coisa alguma com complexidade semelhante na vida, quando confrontado com os desafios exigentes da governação, perdido e vendo que nada consegue fazer para resolver, apesar da não-oposição destrutiva do PSD e CDS, opta por anunciar publicamente os graves riscos, criando uma quase crise bancária, e uma crise de dívida que só não é de ruptura por causa do QE do BCE.
No fundo, e depois da entrevista de ontem de Passos, fundamentada, calma e que mostra consciência tranquila face ao executado, fica ainda mais óbvia a extrema incompetência técnica e política do governo e da geringonça. Ninguém em juízo perfeito pode crer que Costa, apaniguados e senhoritas do BE possam ter qualquer solução.
A única via que lhes resta é criarem o caos para depois reinarem sobre as cinzas de um país que nem sequer os queria no governo.
Uma triste história que terá um lamentável fim.
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