O dr. Medina? Sim. Desfazia-lhe a cara com um martelo pneumático e arrancava-lhe o escalpe. Depois, com muito cuidado, semeava-lhe um jacarandá no lugar do nariz. Toda a área que, no tempo velho, estava ocupada com tufos de cabelo era substituída por um relvado.
Durante os trabalhos, executados a frio, o dr. Medina guinchava. E eu esclarecia: "É o progresso!". E ele impacientava-se, e respondia com pontapés. E eu sossegava-o: "Tenha paciência, dr. Medina, eu sei que isto agora custa um bocadinho, mas vai ver que vale a pena. No fim vai ficar muito bonito!".
Sim, mas não. Que eu não era pessoa para uma obra destas. Só pensei no projecto, e sobrou-me tempo para todos os requintes durante a hora e meia que demorei a atravessar a Av. da República.
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Imagem daqui.
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