Podiam estar entretidos, de umas bancadas para as outras, com a PlayStation; podiam consultar sites com o horóscopo, ou procurar romenas nos anúncios classificados; podiam espatifar o orçamento para telemóveis em chamadas anónimas; ou para os membros do seu próprio grupo parlamentar, sentados 3 filas acima, o que seria a mesma coisa; podiam construir petardos com os Decretos-Lei, torcendo-os num rolinho, cuspinhando as extremidades, e pregando com eles no tecto do hemiciclo; podiam puxar os cabelos à dra. Nilza de Sena; ou Zina de Lena; ou Lina de Neza; ou o bigode à dra. Sónia Fertuzinhos; podiam colar pastilhas elásticas aos assentos das cadeiras; ou macacos do nariz; podiam até, com a ajuda do Photoshop, fazer circular imagens pândegas do dr. José Magalhães gordo como uma mesa de camilha.
Para mim, os deputados à Assembleia da República serão sempre um motivo de orgulho e um exemplo a exibir aos nossos filhos.
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