Se estão no smartphone a ver rabos e mamas na internet, a sua preocupação é compreeensível, mas escusa de entrar em pânico. Mais tarde ou mais cedo verão mesmo rabos e mamas, se é que não viram já, é uma coisa que eles gostam de ver e gostarão pela vida fora, e não é nada que os trumatize ou venha a fazer deles piores pessoas do que são.
Mas se estão nas aulas ou a estudar deve mesmo tomar precauções. Podem estar a ser sujeitos a lavagens ao cérebro através de manuais escolares cheios de propaganda política manhosa, nomeadamente comunista, risco que recomenda uma leitura atenta dos manuais para a sua detecção e eventual avaliação junto dos professores do modo como são ministrados os aspectos que se prestam à, ou constituem pura e simplesmente, propaganda política.
O facto de haver desde sempre estruturas no ministério que fazem a avaliação e certificação dos manuais escolares, evitando que a propaganda passe directamente das decisões tomadas no Comité Central do Partido Comunista Português ou nas estruturas de coordenação do Bloco de Esquerda para as mãos das crianças nos bancos da escola não é motivo de tranquilidade, é, pelo contrário, motivo para alarme dos pais, porque significa que toda a propaganda política que é vertida nos manuais escolares é previamente avaliada, aprovada e certificada pelo ministério por avaliadores incapazes, na melhor das hipóteses, ou saiba-se lá se mesmo encomendada por avaliadores manhosos que colonizam a administração pública para a utilizar a favor do seu activismo político, na pior?
Não tendo já crianças a frequentar o ensino básico, nas idades em que são mais moldáveis ao homem novo socialista ambicionado pelas lavagens ao cérebro que os comunistas persistem a fazer há um século, só circunstancialmente dei ontem por um exemplo, que publiquei aqui, tomando-o na altura por uma excepção. Foi-me de imediato chamada a atenção por alguns pais e educadores que o fenómeno não é isolado e está muito longe de ser raro, tendo-me relatado ou mesmo facultado exemplos de manuais utilizados pelos seus filhos em idade escolar.
Estando longe de ter material em quantidade suficiente para constituir uma ilustração significativa desta introdução de propaganda política comunista nos manuais escolares, esta publicação vai, por esse motivo, ser viva, significando que estou receptivo a que me façam chegar por comentário aqui ou ao meu perfil do Facebook imagens de exemplos de propaganda em manuais escolares, preferencialmente com a identificação do manual em causa ou a fotografia da capa, para os ir acrescentando a esta publicação.
Hoje começo com os dois que tenho.
Novo Viva a História 9, Cristina Maia, Cláudia Pinto Ribeiro, Isabel Afonso, Porto Editora:
Manual de Português (ainda não tenho informação para identificar a edição):
* Em construção
Apesar de, oficialmente, hoje já ser amanhã, podemos dizer que, tecnicamente, hoje ainda é ontem, porque ainda não me fui deitar, de modo que me desobrigo de me considerar já ao abrigo da convocatória de greve de autores do Gremlin Literário que eu próprio fiz ontem para entrar em vigor hoje. Vamos então despachar o assunto antes que me apareça o piquete de greve aqui em casa.
A frase de hoje é esta:
A aprender História por livros como este, para que alguém conseguiu encontrar autores capazes de dizer frases como esta sem rebolar no chão nem molhar as calças a rir, não admira que o menino Tiaguinho delegue a condução dos assuntos da governação do ministério no comissário Mário Nogueira, um indefectível fiel aos princípios socialistas, tal como delega os da extinção do ensino particular para os pobres na secretária de estado Alexandra Leitão, outra fiel aos princípios socialistas, reservando para si próprio as funções de representação do estado português em finais de campeonatos europeus de futebol, olimpíadas em latitudes tropicais e efemérides e estopadas semelhantes, nem que não queira ver os jovens pioneiros em colégios privados e sujeitos à má influência de professores mal endoutrinados e pior intencionados que os possam confundir e afligir com dúvidas sobre grandes verdades como esta.
Vê-se também que entre os milhares de funcionários dos serviços centrais do ministério, as gorduras que nunca são eliminadas mesmo quando se corta a direito nos professores e nos assistentes, não há um único com um mínimo de cultura, bom senso e autoridade para erradicar dos manuais escolares asneiras como esta e meter na ordem os bandos de comunas que nunca desistem de tentar endoutrinar as criancinhas para as suas utopias delirantes em que mais ninguém consegue acreditar.
Entreguemos então as nossas crianças a estes educadores para moldarem nelas o novo homem soviético que tanta falta faz ao mundo.
O post abaixo sobre a contabilidade de mortes do comunismo, um comentário aqui ,e a discussão que houve em outras paragens leva a este post.
Quando o primeiro homem das cavernas percebeu que podia oferecer os melhores paus (armas) ao segundo homem das cavernas que era mais inteligente e trocava a sua capacidade superior com o terceiro homem, o mais forte do grupo, ao qual o segundo ensinava como usar os paus para melhor controlar o clã ou rivais, nasceu o capitalismo. Não é mais que um sistema de trocas que visa obter o poder, controlá-lo e mantê-lo, assegurando a sobrevivência. É natural e foi-se desenvolvendo nos milénios posteriores até ao intrincado sistema de trocas comerciais, financeiras e políticas que hoje temos. Os três homens das cavernas com base em acesso ao recurso, decisão de melhor utilização e sua aplicação pela força e capacidade cooperativa, criaram a base daquilo a que hoje chamamos capitalismo.
Segundo a malta da esquerda o capitalismo foi decidido algures pelo antecessor do grupo Bieldeberg num passado muito remoto e é imposto como sistema de poder para exploração do homem pelo homem. - Errado. A competição que nos é natural, a necessidade de troca, o egoísmo, a implacável necessidade de sobrevivência e a nossa variabilidade como humanos, faz de nós capitalistas. Assim, o capitalismo é inevitável, natural e o único modo de organização humana possível e viável enquanto formos humanos. Não é um sistema que se escolhe ou que por mero acto da vontade se altere.
Marx ofereceu um modelo fácil de enquadramento da realidade que alguns ainda hoje aceitam porque é... fácil de entender e muito menos complexo que a própria realidade. "Deus não inventou o Homem, foi este que inventou Deus"; "Na superestrutura os modos de produção são organizados com vista a manter a exploração dos fracos pelos fortes" e por aí fora com uma série de lógica quase infantil que agrada quando somos adolescentes, idealistas, gostamos de fumar umas coisas, fazer campismo e nudismo e pensamos que os "homens são todos irmãos" com um destino comum. Pelo meio há a clara identificação de uns "homens maus" que nos querem explorar. E "nós" lutamos contra aceitando a alternativa à religião que o modelo nos propõe.
O comunismo como "modelo" alternativo é um erro. Não é um modelo viável. É uma simplificação da sociedade que esbarra na natureza humana fortemente competitiva e naturalmente capitalista. Assim, os comunistas caem na impossibilidade quando lutam contra o "capitalismo", pois lutam contra a natureza. Impossível vencer. Todos os países comunistas se tornaram em regimes de controlo da competição interna próprios dos sistemas capitalistas replicando uma superestrutura exploradora (as nomenclaturas partidárias e favorecidos satelitariamente) dos mais fracos (todos os outros). E Deus era o partido.
O comentarista do post anterior falou no número de mortes provocadas pelo capitalismo. Errado. Não foi o capitalismo que provocou mortes. Foram a ganância, a fome de poder, o desprezo pela vida humana e a sede infindável de poder. Estes defeitos humanos também estavam presentes em qualquer país comunista (felizmente quase todos extintos ou em acelerada extinção) e são a fonte de muitas mortes e continuarão a sê-lo.
Em alternativa ao número de mortes, gostaria de ver estatísticas sobre o número de bocas que os dois "sistemas" alimentaram.
Claro que não é de excluir que evoluindo o Homem outro "sistema" possa surgir, mas será daqui a milénios e naturalmente, não pela imposição de uma minoria que se entende esclarecida e cheia de vontade de impor aos restantes a sua ilusão, mesmo que seja pela força.
A propósito deste curtinho post:
Contabilidade a partir desta página da wikipedia:
"A introdução, a cargo do editor Stéphane Courtois, declara que "…os regimes comunistas tornaram o crime em massa uma forma de governo". Usando estimativas não oficiais, apresenta um total de mortes que chega aos 94 milhões. A estatística do número de mortes dado por Courtois é a seguinte:
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