Ando há que tempos para dizer bem de Raquel Varela, que foi enxovalhada por causa de um programa de televisão ridículo no qual disse umas coisas que não deveria ter dito a um mocinho que, sem acanhamento, se viu obrigado a responder-lhe o que competia.
Triste episódio; que na realidade toda a mulher bonita tem o direito de dizer tolices sem contradita, eu acho.
Do meu lado do espectro partidário caíram-lhe, salvo seja, em cima. E fizeram mal: deveriam ter-se remetido a um discreto silêncio.
A própria tem mais do que uma corda no seu arco. E hoje dá uma triunfante lição a quantos esquerdistas e direitistas equivocados andam por aí. É verdade que, na parte do texto que é dela, diz umas coisas sobre classes, que não percebi bem. Nem preciso: a voz dos poetas é a voz de Deus. E o ajudante que foi buscar não a redimiu a meus olhos, porque não precisava; mas, desta vez, ousamos esperar, eu e as outras pessoas de senso, que ninguém ouse botar defeito.
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