Para começar, fica à vista que a SPA é a primeira a copiar o trabalho alheio e a chamar-lhe seu. Um gesto simbólico quando se trata de discutir a "defesa" dos "direitos" de "autor". A seguir, faz de conta que esclarece os seus processos numa prosa minada de aldrabices.
Diz, por exemplo, que 40% das receitas da cópia privada são para os autores, 30% para os editores, 30% para os produtores (atenção, vamos em 100), e 20% para um Fundo alegadamente Cultural. Não se mencionam despesas administrativas, nem a máquina burocrática gasta um cêntimo que seja, garantindo-se que os surpreendentes 120% da receita serão encaminhados para aquelas bandas da “arte” que a SPA conhece e promove “sem despesas para os contribuintes” (é mesmo assim que lá está escrito).
Esbarrondada no fundo da mediania, da imaturidade, da falta de imaginação, e de um amadorismo artístico sem disfarce nem misericórdia, a SPA recorre a truques de pilha-galinhas sendo a justa representante daquelas almas puríssimas que agora cantam aos calcanhares de António Costa.
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Imagem daqui.
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