Na realidade ignoro se a performance se destina a chamar a atenção para a carência de urologistas no interior do País ou de urinóis nas praças das nossa cidades, a subida do nível das águas do mar, o sexismo inerente às posições que a nossa sociedade consagra como adequadas para cada sexo mictar, a falta de qualidade e independência da nossa imprensa, ou qualquer outro problema, real ou imaginário, que nos aflija. Suponho que, algures nas entrelinhas, deva estar um cerrado ataque ao capitalismo, à austeridade, à desigualdade, à nossa sociedade patriarcal, ao imperialismo e assim, mas isto é um puro processo de intenções da minha parte: procurei, procurei, mas não encontrei informação sobre esta produção, isto da internet é mazé uma grande treta.
Tropecei no vídeozinho no Feice, e o espectáculo, parece, teve lugar em Lagos com o apoio de dinheiros públicos. Vendo a agenda, a dupla tem uma carreira internacional e mija, com perdão do plebeísmo, um pouco por todo o País.
Longe de mim defender proibições ou interditos, não apoio que o Estado tenha um gosto oficial ou sequer opiniões sobre artes. Mas fica-me a suspeita, para não dizer a certeza, de que em todo este pràfrentex circulam os "apoios à Cultura".
E isso acho muito mal.
Blogs
Adeptos da Concorrência Imperfeita
Com jornalismo assim, quem precisa de censura?
DêDêTê (Desconfia dele também...)
Momentos económicos... e não só
O MacGuffin (aka Contra a Corrente)
Os Três Dês do Acordo Ortográfico
Leituras
Ambrose Evans-Pritchard (The Telegraph)
Rodrigo Gurgel (até 4 Fev. 2015)
Jornais