Mario Monti, o ex primeiro-ministro italiano, demitiu-se hoje de presidente do partido que tinha formado para as últimas eleições. O partido faz parte da coligação de governo com o Partido Democrático e o PDL, partido de Berlusconi. Os onze senadores do seu próprio partido votaram contra Monti numa decisão em que Monti defendia pressão sobre o governo para implementação de reformas profundas do estado. Monti, seguramente farto de aturar as politiquices daqueles que chegaram ao estado pela sua mão, e que agora se lhe agarram com ânsia, desiste e manda tudo à fava. Um homem sério, certo ou errado nas suas convicções, mas honesto que fará falta à Itália, remete-se ao papel de senador à vida que lhe foi dado por mérito excepcional. Não há bons que resistam no ambiente da política italiana. São triturados e cuspidos. Faz lembrar outro país?
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