A propósito deste curtinho post:
Contabilidade a partir desta página da wikipedia:
"A introdução, a cargo do editor Stéphane Courtois, declara que "…os regimes comunistas tornaram o crime em massa uma forma de governo". Usando estimativas não oficiais, apresenta um total de mortes que chega aos 94 milhões. A estatística do número de mortes dado por Courtois é a seguinte:
Clicar para ampliar. Daqui.
Este cartoon nem parece do - politicamente correcto à esquerda perfeita posicionado - Economist. Se o publicam é porque o sonho Obama chegou mesmo ao fim. Se para Luther King o sonho era tudo, para Obama que surgiu com "first you see the way, then you walk it" todos os caminhos vistos por este visionário levaram, exactamente e apenas, à mesma posição: a de... partida. Um presidente americano que deixa para a história a mais profunda marca demagógica. Nada ofereceu, além de uma bonita e vazia retórica.
Pendurados na bilheteira de Jean Reno, com base numa história de Peyo, e por razões certamente alheias ao preço da mão-de-obra, vieram para Lisboa fazer um filme francês. Era preciso conceber um pedaço de uma cidade imaginária, situada na década de 60, e para isso foi constituida uma equipa de portugueses seleccionada de acordo com os critérios mais exigentes. O cérebro foi importado de uma estrela francesa da "direcção de arte", com pergaminhos muito apregoados naquele escritório: dizia-se que era autor dos cenários de "Paris, Texas", e de "mais uma data de merdas do Wim Wenders e bué cenas em Hollywood". Procurei. Os registos mais conhecidos do cinema, estou convencida que por inveja, não mencionam o seu inestimável contributo a "Paris, Texas". E a fita "Chocolat", que consta efectivamente do seu currículo, não é a de Lasse Hallström mas sim uma irrelevância que, suponho, terá sido muito apreciada nos Camarões.
Para traduzir as ideias do artista francês, e estabelecer a ligação com o resto da equipa, foi contratado um perito português licenciado em "arquitectura de cena" (por uma universidade de Barcelona, que isto fique bem claro). Não sabia falar francês, estava convencido que sabia falar inglês, e na realidade engrolava uma espécie de língua muito parecida com o português. Por motivos que permanecem misteriosos escolhia sistematicamente o francês para comunicar com o artista, o que resultava em "diálogos" sempre festivos: quando "conversavam", as mensagens eram lançadas no éter como fogo de artifício, seguindo trajectórias imprevistas que explodiam em pontos aleatórios do open-space, e caindo em abundantes instruções de luz colorida sobre todos os membros da equipa.
O perito de cenas nunca era apanhado desprevenido e concordava em todas as subtilezas, particularmente quando o artista olhava para os desenhos com pânico e dizia do "trabalho" que estava "incroyable". Chamava-lhe Thierry quando se dirigia a ele, prontificando-se a proceder a todas as alterações necessárias para que os seus desejos fossem satisfeitos. Chamava-lhe "aquele cabrão" ou "a puta da francesa", quando se referia a ele na sua ausência. De resto, as ausências não eram um exclusivo do artista, mas sim uma circunstância que se aplicava com frequência à maioria dos colaboradores daquele grupo luminoso. Sempre com justificações tão esmagadoras como "dar um salto ao plateau", ou "ir buscar a menina ao infantário".
Subordinada a este perito, cabia-me receber uns desenhos rudimentares das fachadas que "criava", uma a uma, "orientado" pelo artista, na absoluta escuridão quanto ao que seria (e o que se pretendia que fosse) o efeito do conjunto. Esperava-se de mim que as interpretasse e, sobretudo, que as dimensionasse e transformasse em edifícios visualmente credíveis e materialmente praticáveis: entre outros objectivos, era suposto que os actores pudessem entrar e saír deles. Corrigidos alguns erros sem grande importância (ninguém está livre de os cometer, não é assim?), que raramente iam além de pisos com pé-direito de 1,20 m (quem os não faz?), ou vigas que atravessavam as portas das boutiques a 1,60 m de altura (caramba, não vamos ser caprichosos pois não?), os desenhos deveriam ser entregues aos carpinteiros para que os construíssem em MDF (uma espécie de aglomerado de madeira). Vários "edifícios" destes foram construídos e rejeitados, sujeitos a novos orçamentos e aprovados pelos próprios, para desespero da Produção cujas contas todas as semanas sofriam um novo estoiro.
Na verdade, estoirar as contas era a missão em que todos se aplicavam com mais zelo. A começar na atitude de optimismo e humildade com que aceitavam as críticas ao seu trabalho: "O paneleiro não gostou? Epá, tranquilo. Eu cá trabalho à hora". Com espírito de admirável responsabilidade, aproveitavam para trabalhar todas as horas em que não tinham mais nada que fazer. E se, por efeito de uma qualquer circunstância de excepção que não acontecia mais do que três vezes por semana, essas horas não fossem suficientes, eles mesmos se encarregavam de contratar novos elementos para a equipa. Estas contratações multiplicavam-se nas folhas da contabilidade, e todos os sábados apareciam nomes surpreendentes na coluna dos honorários. Quando a fúria da directora de produção a estimulava a descer as escadas e oferecer ao povo uma porção do seu pensamento, cerimónia acompanhada de adjectivos criteriosamente adequados e uma banda sonora de pastas batidas em cima da mesa, o povo reagia com a fleuma própria dos melhores cavalheiros. "Então, o que é que aconteceu?", perguntava um recém chegado do café, que só tinha assistido aos últimos acordes. "Nada, pá, esquece". E a manhã continuava imperturbada - portuguesa e absorta na sua pacatez habitual.
Aos almoços, o menu de conversas tinha três possibilidades: borracheiras, coca, e jogos electrónicos. Excepto um dia em que o perito de cenas verteu sobre o grupo uma teoria cósmica de elevada complexidade, segundo a qual "tudo no universo, desde o maior sistema à mais ínfima partícula, movimenta-se à velocidade da luz", especificando que "um gajo é feito de partículas, tanto um português como um chinês, e por isso hoje estás aqui e de repente - zás". A seguir concedeu à plateia uns segundos para absorver aquela extraordinária revelação, e o remate chegou depois de uns golos de vinho verde do jarro: "De maneira que isto é como a tolerância - as coisas são como são".
Satisfeitos de entremeada e de mundividências, o cortejo de meditabundos pensadores regressava ao escritório (nunca depois de duas horas e meia de intervalo) para seguir questionando os grandes paradoxos da humanidade: "E quando um gajo, no dia seguinte, ainda está cheio daquela merda?", e observava o careca: "Ui, até chamo pela minha mãezinha!", e o das calças descaídas: "O franciú ontem à noite até chiou!", e vai o das pulseiras: "Isso foi a levar no cu!" (gargalhadas). Durava até que o artista regressava do almoço dele (que nunca excedia as três horas e meia), e por vezes prolongava-se mesmo na sua presença (se bem que com alguma melancolia porque o senhor, não falando português, mostrava relutância em participar). Nunca cheguei a perceber porque é que, na sequência de um desabafo em surdina no qual identifiquei repetidamente a palavra "incroyable", o artista apresentou a sua demissão. Mas sei que o período de demissão, que deixou a equipa em estado de grande perplexidade e provocou muitas reuniões, não durou muito tempo: antes das 5 da tarde já estava outra vez na liderança daquela selecção de génios. Vozes maldosas sugeriram que o salário do artista tinha duplicado, o que não estou em condições de confirmar. Mas ouvi dizer que também ele estava contratado "à semana".
Certa vez foi superiormente decidido conceber um edifício "neo-clássico" para fazer o papel de Mairie. Decorridos os habituais rabiscos, tiradas as medidas ao espaço disponível, e ponderadas (digamos assim) as desejáveis proporções, o perito de cenas entregou-me o desenho da fachada para eu proceder à necessária interpretação. Posso garantir que nunca tinha visto nada mais espantoso. Tratava-se de um objecto com dois pisos, ambos com pé-direito generoso como convém a um edifício público. O piso superior era consideravelmente mais alto que o piso térreo, num rasgo de liberdade e ousadia que contrariava todas as regras da hierarquização de fachadas da arquitectura clássica. Simétrico, definia-se por uma superfície plana à qual tinha sido encostado um pórtico de quatro colunas. Ao nível da rua, três arcos de volta perfeita davam acesso a um plano recuado com três portas rectangulares. A marcar a divisão entre os pisos, e atravessando as colunas, estava prevista uma viga de dimensões triunfantes. O conjunto rematava num frontão que dava umas curvas e assentava noutra viga, mais estreita que a primeira. E, num gesto de insuperável segurança estética, o frontão não chegava a apoiar-se nas duas colunas das extremidades: estas colunas não sustentavam mais do que a ligeiríssima instrução do autor. Atarracado, pesadão, de pernas curtas e cabeça pequena, tronco espesso e barriga apertada por uma cinta de forças, o edifício "neo-clássico" da Mairie parecia um halterofilista búlgaro.
As semanas sucediam-se e os adiamentos compensavam os "imponderáveis" do processo "criativo". As instalações alugadas para filmar esperavam cenários que não apareciam. No dia em que "a Produção" se enervou com os preços que esta fita estava a atingir, a directora voltou a descer as escadas, mas desta vez falou francês. Nessa tarde o artista despediu a equipa inteira - excepto o perito de cenas.
Quem tem, se preocupa com empresas e pensa na sua estratégia, podia ir lendo este blog quotidianamente. Em Portugal ainda não vi equiparável.
Ontem o presidente italiano, Giorgio Napolitano, chorou durante um discurso lamentando-se de como quanto mais se vai avante mais se sente o vazio de soluções políticas para a Itália.
O governo está à beira da crise pois os deputados à câmara, ao senado do partido de Berlusconi e os ministros do PDL (partido de Silvio) no governo ameaçam demitir-se até à próxima quarta-feira se a situação do seu "Capo" não for resolvida a contento.
Napolitano chora sobre os problemas que ele ajudou a criar quando permitiu a solução de entendimento para formação de governo. Chora por si mesmo?
Lá saltará mais um governo para a Itália. Grillo afia as garras e Matteo Renzi prepara o campo para ser o próximo novo-primeiro ministro. Uma guerra infinda onde o país está sempre em terceiro plano.
Há aí uma gente em cujas casas a higiene é duvidosa; e, consequentemente, não cheiram a água de rosas.
Aqui intervém a pujança do mercado, que disponibiliza ambientadores, aromatizadores, e mesmo paus de incenso, estes últimos para os que, além de porcos, são fortemente espirituais, e por isso pretendem, através da fumarada, vislumbrar os segredos do Além e dar um alento ao karma esmorecido.
Assunto deles.
Logo a Deco, um organismo muito atento aos direitos dos consumidores, nos intervalos de nos consumir nas caixas de e-mail, fez um estudo e concluiu que os incensos e óleos contêm substâncias daninhas que prejudicam isto e aquilo.
Assunto da Deco, dos sócios da Deco e dos leitores da Deco. Assunto também dos consumidores que, inteirados destes efeitos malignos, podem abster-se, doravante, de imaginar que o porco cor-de-rosa é um animal doméstico.
A coisa devia morrer aqui. Mas não: a Deco está a "desenvolver esforços junto da Comissão Europeia para criar um regulamento europeu e um sistema de fiscalização para estes produtos”.
Ora, leis e regulamentos há de mais, não de menos; e nenhum fiscal produziu jamais coisa alguma, senão perdas de tempo e autos de notícia, mesmo que muitos não possam ser dispensados, a benefício de sociedades civilizadas.
Atrás dos regulamentos vêm as infracções aos regulamentos, a corrupção, as coimas, os tribunais e a hidra da despesa.
Assunto nosso. Pelo que me diz respeito, estaria disposto a desenvolver esforços para a Deco ir, por exemplo, queimar paus de incenso. Longe.
O problema do Tribunal Constitucional é simples na sua complicação, e consiste nisto:
Ou o TC incorporava no seu modelo de raciocínio o facto de Portugal já não ser um país independente, ou não; ou o TC incorporava no seu modelo de raciocínio o facto de o governo do País ser uma parceria decisória com os credores, ou não.
Que se me não fale de argumentos jurídicos e subtilezas escolásticas. Porque é sempre possível construir raciocínios jurídicos diferentes mas igualmente impecáveis na sua fundamentação, consoante os princípios que se escolhem para nortear a conclusão. A alteração das circunstâncias em que se fundava o contrato social que a Constituição consagrava deveria justificar, só por si, uma interpretação compatível com o estado de necessidade do país.
De resto, a nossa Constituição nasceu sob o signo do equívoco, da má-fé e da reserva mental: equívoco por incluir não apenas um modelo de sociedade, que é para o que as constituições servem, mas também um programa de governo, para o qual deveria bastar a aprovação de uma maioria absoluta da AR; má-fé dos comunistas, que quiseram e conseguiram que ficasse impossível o governo da direita fascista, mesmo que com legitimidade eleitoral, e do PS, que se garantiu como indispensável para a revisão, que sabia inevitável; e reserva mental do PSD, que aprovou um texto a léguas, já então, das suas convicções.
As sucessivas revisões não depuraram o texto da sua parte programática, por quase exclusiva responsabilidade do PS, que quis conservar capital para outras revisões, e guardar uma aura de esquerda, que é o seu fonds de commerce.
E aqui estamos. Os senhores juízes deverão por certo estar satisfeitos: à força de dizerem como se governa vão tornando o país ingovernável.
Perguntados individualmente, não duvido nada que achem que as dívidas são para pagar, o Euro não se discute e a Europa menos ainda.
Eu que, salvo na parte das dívidas, não acho nada disso, e ademais não sou católico, digo: Perdoai-lhes, Senhor, que não sabem o que fazem.
Todos os anos vem a notícia, fatal como o fim do bom tempo: a economia paralela foi de xis por cento. E todos os anos se recita o mantra do combate à evasão fiscal e se lembram comovidamente as meritórias aplicações que o Estado faria se não tivesse havido evasão.
Este ano a coisa foi mais grave ainda do que o habitual, tendo a evasão atingido o número estonteante de 26,74% do PIB (na realidade o número não me parece completamente fiável, inclinar-me-ia mais para 26,75%). Só o aumento do volume de evasão, lembra o jornalista, daria "para pagar um mês de salários na função pública e ainda sobravam 200 milhões de euros". Sem evasão, "o défice público seria negativo em 1,7%", e "em percentagem do PIB o valor ainda seria negativo, mas de apenas 0,85%".
Um défice público negativo deve ser um superavit, suponho; e o que o jornalista quer dizer com a segunda afirmação não alcanço.
Mas, lá está, a verdade é que não faço a mínima de que como se fazem estes cálculos sábios.
No meio do meu nevoeiro ignorante, vou percebendo consternado que também eu sou um evasor: parece que a produção para uso próprio também faz parte. E confesso que, ao fundo do meu quintal, tenho produzido uns tomates e framboesas. Com as framboesas tive este ano azar, folhas muitas mas frutos poucos. Mas de tomates com oregãos tenho-me regalado, sem declarar ao Fisco - as saladas não me pesam no estômago mas deveriam, parece, pesar-me na consciência.
E isto levanta-me desde logo uma dúvida perturbante: se estas actividades clandestinas fossem declaradas, far-se-iam? E, se não, como podem fazer-se cálculos partindo do pressuposto que, em o Estado metendo os seus caninos e a sua insaciável pança, a actividade fica igual? É que, no meu tomatal, sei a resposta: Quereis uma parte? Então fica ao abandono.
E as dúvidas não se ficam por aqui: Se o Estado tiver mais receitas, opta por abater à dívida ou usa a folga para manter a despesa?; Se o combate à evasão fiscal implicar mais funcionários, mais informática e mais controlos, isso não tem efeitos na despesa pública, no volume de trabalho dos tribunais, e nas horas perdidas de trabalho burocrático, para já não falar dos cidadãos e empresas injusta ou abusivamente acusados de ilícitos?; Se a burocracia associada à cobrança de impostos continuar a aumentar, isso não retira recursos ao investimento, liquida actividades e estrangula pequenas empresas?
Depois, o evasor só pode fazer três coisas: investir, aforrar ou consumir. As duas primeiras são virtuosas e a terceira não é possível sem pagar impostos. Isto leva-me a supôr - e peço desculpa pelo processo de intenção - que todas estas contas repousam em pressupostos falsos.
Eu não aprecio a evasão fiscal porque ela tem um efeito dissolvente no espírito de comunidade e financia a concorrência desleal. Curiosamente, não se fala disso no artigo. É normal: quase todos os reformadores querem mais Estado porque chegámos onde chegámos por o Estado ser pequeno; em ele crescendo um pouco mais, o sector privado agiganta-se.
"É evidente para todos que a Itália não é a Alemanha"
"Claro, se assim não fosse, os nossos problemas estariam já na prisão".
O meu colega Carlos Fiolhais (colega porque somos ambos físicos e professores, excepto eu, e ambos com opiniões abalizadas sobre política, excepto ele) não gosta do CDS mas aprecia muito o PSD. É um direito dele, e podia aliás ser muito pior: não faltam em Coimbra professores (inclusive de economia, possivelmente por serem muito económicos de senso) que navegam nas águas do BE.
Pois Fiolhais censura asperamente o recente aumento da importância do CDS no Governo, que acha uma "perversão da democracia". E, baseando-se na vitória de Merkel, que varreu do parlamento o Partido Liberal e não permitiu a entrada do AfD, faz um paralelo com a situação portuguesa e sugere uma grande coligação entre o PSD e o PS, "naturalmente com outros líderes", cujos nomes, com louvável franqueza, revela aos leitores.
Talvez tenham passado despercebidas ao senhor Professor algumas partículas que tornam a tese um tanto, vá, discutível: i) O SPD alemão não é o PS português - na década em que entre nós se aprofundaram políticas expansionistas, a Alemanha de Schroeder, esse traidor aos verdadeiros ideais socialistas, pôs o seu eleitorado a apertar o cinto, tal como a sua sucessora no lugar de chanceler, e o SPD tem um sagrado horror ao défice, que o PS não partilha; ii) A CDU, tal como o SPD, é fortemente europeísta, e nisso não se distinguem nem do PSD nem do PS. Sucede porém que o PS quer a "Europa" da solidariedade, ou seja do plante que o Fritz garante; e o PSD tem dias, dependendo da clique que o governe - Passos não é a dra. Ferreira Leite, os dois diferem muito do dr. Rio, e os três não são iguais a cerca de 137 putativos primeiros-ministros de que o PSD dispõe nas suas coudelarias; iii) O bloco central já foi experimentado e não deixou boa memória.
Acresce que as duas personalidades que são sugeridas para a solução salvífica do País são tão diferentes, e com tão distantes opiniões sobre o que deve ser feito que, salvo uma situação catastrófica, que aliás não é impossível, não se vê como poderiam juntar-se num composto estável.
E, com catástrofe ou sem ela, de táxi ou até de lambreta, o CDS não pode ficar "irrevogavelmente de fora". Ou melhor: pode ficar fora do Governo; mas não pode ficar fora do país.
Não gostam? Paciência.
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