Dando cumprimento à legislação que entra agora em vigor, os maços de tabaco serão vendidos com imagens terríveis para dissuadir as pessoas de continuar a fumar. Veja o que lhe pode acontecer:
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* O maço de Marlboro é de autor desconhecido; foi encontrado no facebook.
Sobre o "Simplex+", das duzentas e cinquenta e tal medidas:
Suponhamos: criação de galinhas. Suponhamos outra vez: estão lá 3 medidas. Dá um certo trabalho a avaliar; é preciso estudar com atenção cada uma daquelas 3 medidas. Se é ou não vantajoso calcular o volume em metros cúbicos da crista do reprodutor; se cacarejam antes ou depois de ouvir as músicas do Vasco Palmeirim; se as penas junto ao pescoço obedecem ou não a um intervalo cromático estabelecido em edital, disponível na plataforma online "Deixa Aqui o Teu Có-coró-cocó".
Suponhamos agora outro assunto. Por exemplo, cultura. Não é preciso supor mais nada, porque na verdade estão lá medidas até vir a mulher da fava rica (no pun intended). Mas não dá trabalho nenhum a avaliar, porque são todas magníficas e todas dirigidas ao financiamento simplificado de "obras" de "arte", sempre de excessiva irreverência e rebeldia, com que os nossos Leonardos se bajulam a si mesmos e aos governantes do PS.
Por fim, suponhamos: reabilitação. Mais especificamente, no capítulo dos licenciamentos urbanísticos. Ainda pensei encontrar por lá umas fraudezinhas cosméticas, umas decisões espantosas de substituir papelinhos por assinaturas electrónicas. Mas não. As medidas simplificadoras dos processos urbanísticos ascendem a zero. Li o relambório de uma ponta à outra e confirmei que ("palavra dada, palavra honrada") o dr. António Costa está apostado em simular que faz reabilitação com "investimento" público. Lá facilitar, simplificar, encurtar os prazos de resposta, compatibilizar regulamentos, confiar nos cidadãos para reabilitar as suas casas com dinheiros dos seus próprios bolsos, pagando ao Estado quantias régias em taxas de apreciação de projectos e alvarás de licença de obras - nem uma medida. Zero.
Em Outubro de 2005, repito, 2005, Pacheco responde a Pacheco:
Ficamos à espera de ver se Pacheco tem barba na cara para responder a Jorge Costa. Ou se os pêlos que a gente ali vê só servem para ajoelhar nas sessões espíritas do dr. Fernando Rosas.
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Com um penhorado agradecimento a Terry Malloy.
Nem é tanto pelo desatino de Martins. Desta vez declarou a sua preferência por Bernie Sanders, o candidato super sensível aos problemas sociais que um destes dias sossegou os americanos e o mundo garantindo que, se fosse presidente, cortava todo o comércio com os países que tivessem ordenados mais baixos do que os Estados Unidos; sobrava-lhe, talvez, a Alemanha, a Escandinávia, a Inglaterra, e uma ou outra extravagância asiática.
Para os outros países suponho que era assim: "São pobres? Morram no pardieiro, seus fascistas gananciosos, usurários sem consciência cívica. Fiquem ricos primeiro, até lá não vos abro a porta" - ou coisa que o valha. "Ultramontanos, fariseus", se em lugar de Bernardinho tivéssemos Martins na presidência dos Estados Unidos (quem sabe um dia, não é verdade?).
Deve ser a isto que Martins chama "carisma", e que o leva a dizer de Bernie (Bernardinho, em português) que está "do lado certo da história". No fim-de-semana passado exibiu a sua amizade por António Costa, uma coisa antiga, já do tempo dos calções, disse dele que era "cativante" e "um príncipe da política".
Mas não, volto ao princípio. Não é tanto por estas poses de presumido a dar para o curtinho de pernas, uma espécie de florentino da aldeia. O que me espanta é que Martins se apresente empoleirado nestas asneirinhas (também falo de Martins com afecto) convencido que cativa o eleitorado contra a "união das esquerdas", fazendo questão de apreciar em público tudo o que a direita detesta.
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Imagem daqui.
Ontem foram muito claros: os senhores comentadores da Quadratura do Círculo não se ocupam de tudo, nem escolhem os assuntos ao calhas. Há assuntos comentáveis; e há, por outro lado, motivos de tumulto inconsequente, não vale a pena gastar com eles tempo e prestígio. Uns e outros distinguem-se de acordo com uma escala de importância medida pela probabilidade de acabarem (ou não) por derrubar ministros. Um bom critério.
Sucede que na semana passada caíu um ministro, e caíu com estrépito. À excepção de Lobo Xavier, que mencionou a coisa pela superfície (e meio de lado, como quem passa por um embrulho num corredor estreito), ninguém abriu a boca. Deixemos as “bofetadas”, que importam mas pouco. E deixemos também de parte a rudeza da prosa que o Ministro da Cultura, sem medo do ridículo, classificou de “queirosiana”. Nenhum dos comentadores teve o juízo de explicar ao povo que o pensamento (ou a ciência, e em rigor “a cultura”) não evolui sem irreverência e até, muitas vezes, sem uma certa dose de brutalidade. Faltou-lhes em matéria o que lhes sobrou em cobardia.
O senhor Ministro mostrou que a crítica lhe era insuportável, que a encarava como um insulto pessoal, e lhe fazia saltar uma mola de incapacidade e desorientação. Decidiu exibir-se em público neste estado de alma, fazendo o que as elites portuguesas (sobretudo do PS) fazem melhor sempre que são contrariadas pela opinião dos outros: atribuem a crítica a motivos exteriores. O problema nunca está no comportamento deles, nem nos seus erros, abusos, ou prepotências, mas sim nas circunstâncias dos autores, que estão “bêbados”, ou “dementes”, sofrem “degradação cerebral”, ou “foram pagos” para dizer o que dizem. A crítica, nas cabeças inseguras dos ministros socialistas, cuja dignidade vem exclusivamente do cargo e se liberta deles ao mais pequeno pretexto, nunca é legítima nem salutar. Este queria uma cultura mansa e reverente. E há quem diga que “não houve um problema político”.
Acima deste estardalhaço está a maneira como o Primeiro-Ministro despediu o indigente, começando por desautorizá-lo na televisão, dizendo dele que não sabia comportar-se “nem à mesa do café” (toda a gente percebeu que “à mesa do café” foi uma elegância de António Costa para não dizer “na taberna”). No dia seguinte, surpreendido com a demissão, agradeceu-lhe os serviços e louvou-lhe os talentos, “lamentando” que o ministro “não tivesse tido a oportunidade” de cumprir o mandato até ao fim. Tal como disse, quando inviabilizou as negociações com o PSD e o CDS, que Passos Coelho “não foi capaz” de se entender com o PS. São os processos de Costa, de quem a hipocrisia tem muito a aprender.
Restam os ministros que andam agora a agitar o conformismo do povo. A Defesa dá pretextos magníficos, desrespeitando os oficiais do Exército; e a Educação, tutelada por um rústico fanático, promete festa com fogo-de-artifício. Para mencionar os que se alinham na primeira fila. Em matéria de sarilhos Costa já tem abundância: quando se levanta tem sarilhos à espera dele, de manhã com a extrema-esquerda no Parlamento, à tarde com a “Europa”, todas as horas de todos os dias desde que armou esta espécie de governo. Quando o próximo ministro se expandir Costa terá para ele o mesmo tratamento, com o mesmo molho de lisonja e desconsideração, e o infeliz vai voltar para casa com as orelhas baixas e a latir a indignidade de ter sido um instrumento descartável na “união das esquerdas”.
“(Anselmo Crespo): Portanto, não vai dissolver o parlamento caso Pedro Passos Coelho lhe peça para dissolver o parlamento por ter apoiado uma medida do governo?
Quanto à dissolução, a questão é muito simples. Na nossa constituição, desde 82 (foi a revisão que alterou os poderes presidenciais, e que vale até hoje), há dois poderes de excepção que tem o presidente da República, digamos, duas armas atómicas. No dia-a-dia tem o controlo, tem a possibilidade de vetar os decretos-leis do governo, o que é definitivo, ou de vetar suspensivamente as leis da Assembleia e de controlar o que faz o governo. Mas depois tem, para os períodos de crise, duas armas atómicas. Uma que nunca foi usada, que é exonerar o primeiro-ministro. Como se exige que haja qualquer facto ou situação que ponha em causa o regular funcionamento das instituições, nunca nenhum presidente a utilizou. Preferiram dar o salto e utilizar o poder de dissolver – invocando que está em causa o regular funcionamento das instituições. O que é muito curioso, porque dissolver devia ser mais extremo do que exonerar. Porque teoricamente pode um governo ir abaixo e haver, no quadro do mesmo parlamento, a possibilidade de encontrar outro. Mas não. Todos os presidentes anteriores, incluindo o actual, recorreram ao poder de dissolução sempre que entenderam que havia uma situação em que estava em causa, ou podia estar em causa, o regular funcionamento das instituições.
(Clara de Sousa): Em que circunstâncias admitiria usar esse poder?
Eu aí vou dizer exactamente o que digo aos meus alunos de Direito Constitucional desde o tempo em que votei a Constituição, depois acompanhei revisões constitucionais, e ensino Direito Constitucional. Que é, no caso de haver uma crise política, ou relativa ao governo ou relativa às relações entre o governo e os outros órgãos de soberania, uma crise grave, obviamente, que ponha em causa o funcionamento das instituições, mas além disso, que não haja a hipótese de encontrar uma solução alternativa no quadro do mesmo parlamento. Porque se houver é mais económico, para o país, não ir para eleições. E no caso de haver uma forte probabilidade de, como resultado das eleições, sair a solução do problema. O presidente Chirac chegou a presidente, dissolveu, para pôr a direita no poder, e o que aconteceu é que não houve direita no poder porque pura e simplesmente perdeu essa sua “aposta” e ficou com o mandato maculado. Quer dizer, a ideia de que se pode, à distância de 4 meses, 5 meses, 6 meses, dizer “ai!, eu vou dissolver, no dia tantos do tal, às tantas horas, porque eu antecipo que vai haver uma crise, e tal” – ninguém antecipa crises. O que eu desejaria é que não houvesse crises. E desejo que não haja crises. E acho que tudo se deve fazer para que não haja crises, até porque a governabilidade é importante neste momento de saída da crise. Se vier a ocorrer a crise, eu julgarei caso a caso, momento a momento. Quer dizer: não prescindo de exercer os meus poderes, mas esta coisa de dissoluções antecipadas não existe.
(AC): Maria de Belém deixou já claro que o não cumprimento dos tratados orçamentais, por exemplo, seria um motivo para dissolver o parlamento. O que lhe pergunto é: para si também seria um motivo?
Não, eu acho que há n situações, várias situações, em que nós podemos antever situações de crise. Não é apenas essa específica, há outras situações. Tão graves ou mais graves do que essa. O que não faz muito sentido neste momento é estar a dizer “eu antecipo que se vai verificar isso”. Eu desejo que isso não se verifique: desejo que os compromissos internacionais sejam cumpridos, desejo que a situação seja uma situação em que não há uma implosão da forma governativa, desejo que haja a resolução dos problemas económicos e financeiros dos portugueses, é isso que o presidente deve desejar.”
Para compreender isto basta estar com atenção, não é preciso fazer um desenho. Marcelo Rebelo de Sousa explicou muito bem que só dissolverá o parlamento se tiver a certeza que a “maioria” do dr. Costa se desfaz. Porque se as eleições lhe devolverem a mesma “maioria”, possivelmente reforçada, isso não será para Marcelo, como ele diz, uma “mácula”. Será uma desautorização.
No dia 30 de Maio de 2012 escrevi e publiquei um texto chamado “O autarca sensível”, contando a história de uma decisão tomada uns anos antes pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Não disse, mas digo agora, que o herói se chamava João Soares - a partir de hoje, o nosso abençoado ministro da cultura.
Republico:
“Nesta altura do ano rebentam as flores dos jacarandás. A cidade fica muito bonita, cheia de manchas azuis que estão primeiro penduradas nas árvores, decorando as fachadas, recortadas nas ruas, entretendo o trânsito. Depois estão no alcatrão, nos relvados, nas calçadas, nas varandas, nos telhados, e no tecido de memórias azuis que tenho no meu cérebro, em cima de um móvel de canto onde guardo os anos felizes que passei na Câmara Municipal de Lisboa.
As casas de banho novas do Parque Eduardo VII estavam quase acabadas. Só faltava decidir sobre a pintura final. Chamada a dar o meu palpite, desloquei-me à obra e pedi ao empreiteiro que fizesse um teste com três cores diferentes, numa parte da parede exterior do conjunto. Passados uns dias, após a secagem das amostras, voltei à obra para uma reunião com "os responsáveis". A fim de tomar a decisão, apresentaram-se o arquitecto (o projecto não era meu), o construtor, uma série de vereadores, e o próprio presidente da Câmara, que não quis faltar uma vez que estava "pessoalmente muito empenhado" no processo e queria assegurar-se que tudo estaria pronto para inaugurar na Feira do Livro, dali a uma semana ou duas.
Foram os últimos a chegar, e vinham do lado de cima. Ouviam com atenção a aula de história que o presidente desenvolvia, gesticulando, parando para apontar, provocando gargalhadas espontâneas e acenos de cabeça. Pareciam um grupo de crianças, as gravatas a esvoaçar, os casacos desapertados como os bibes no recreio. "De maneira que isto, por aqui fora, era tudo putas", foi a parte que ouvi quando já estavam a poucos metros.
De seguida, deram-se as apresentações. Trocaram-se apertos de mão e os vereadores trocaram olhares cúmplices e divertidos. De pé, todos dispostos em bateria, semicerraram os olhos e fizeram silêncio por uns segundos, contemplando os rectângulos de tinta colorida, concentrados a apreciar. Da boca socialista do presidente que, apesar de calado, nunca tinha chegado a fechá-la, saiu uma decisão: "Vermelho está fora de questão. Epá, para vermelho já me basta as gajas uma vez por mês".
Aturdida com a sensibilidade do poeta, com o coração enaltecido por sentir os destinos da cidade entregues a este homem enorme, distraí-me das razões que levaram à exclusão da outra cor. Mas foi assim que em Lisboa, ao fundo do Parque Eduardo VII, para servir a Feira do Livro e os aflitos do ano inteiro, nasceu um edifício de casas de banho da cor das flores dos jacarandás.”
Há movimentos que esticam uma certa arte ao ponto máximo que ela consegue atingir, pelo menos durante um período longo. Abrem direcções cujo abandono significa quase sempre a decadência. Uma das razões que tenho por mais claras é a sobrevalorização da originalidade como um critério errático, solto da substância do entendimento e da interpretação das circunstâncias que distinguem se uma obra é adequada ou se limita a uma afirmação de puro exibicionismo, um espasmo acéfalo de vaidade pessoal.
No design de mobiliário, o modernismo escandinavo estabeleceu e assentou padrões de perenidade que até hoje não foram substituídos. O mundo mudou, o trabalho mudou e os processos também. Isto levanta problemas que a indústria ainda não resolveu - mas há-de resolver. O resto, o que se tem apresentado como evolução, das duas uma: ou se aproxima dos padrões fixados ou balança entre o bizarro e a fancaria.
A história da Olaio não é, como diz o Observador, um capítulo da nostalgia. O que ela mostra, até certo ponto, é a tensão e os sobressaltos que as mudanças nos modos de vida podem provocar no que as sociedades precisam de manter.
Sem os adornos que servem para esconder a perplexidade geral, dois motivos são suficientes para o dr. Costa não ter sido claro a anunciar, antes de 4 de Outubro, os seus planos de se coligar com o PC e com o Bloco. Um deles foi o receio de afastar do PS o eleitorado do centro. Só que uma parte dessa gente não se deslumbrou com a linguagem ambígua de Costa e, mesmo sem ter a ameaça da Frente de Esquerda (chamemos-lhe FE) formalmente definida, fugiu das interpretações radicais que Costa luziu para se apresentar como o grande padrinho das "alternativas" contra a dureza da "austeridade".
Os ingratos que faltaram ao PS, moderados mas zangados com a coligação, dividiram-se entre os que não saíram de casa para votar e os que votaram na segurança do “protesto”, em partidos pequenos que ninguém imaginou poderem chegar-se ao poder. O centro, que é quase Portugal em peso, detesta a desordem e o descontrolo porque sabe que daí à pobreza vão meia dúzia de “reuniões técnicas”. Por cobardia mental e por incompetência política, António Costa competiu em radicalismo retórico com a extrema-esquerda, mentindo a condizer; e foi por ter-se encostado à extrema-esquerda que António Costa perdeu as eleições.
O outro motivo foi o receio de as ganhar. Supondo que a sua audácia acertava, e tinha de ponderar essa possibilidade, Costa arriscava-se a subir à Gomes Teixeira com uma maioria relativa, de relações cortadas com Passos e Portas. O PC e o Bloco teriam posto um carimbo de benemerência nos propósitos deste PS purificado, e para o novo chefe, acabado de ungir, não havia maneira de se desembaraçar destes dois atrasos de vida que ele nunca tolerou. O que Costa queria, na sobra de racionalidade política de “um excelente conciliador”, que vive na zona parda dos “acordos” há muitos anos, era “negociar” as medidas pop com a extrema-esquerda - e “apoiar-se” na coligação para fazer o país engolir as brutalidades mais azedas.
Ainda quer. A bendita FE que anda a cozinhar, se algum dia sair daqueles encontros sinistros, vai estoirar à primeira rosnadela dos credores, à primeira falta de comparência dos malvados “mercados financeiros”. Costa vai transpirar, espremer-se em entrevistas verbosas, e todo o jornalismo vai exigir de Passos e Portas o tão mal explicado “sentido de responsabilidade”.
As interpretações crapulosas de Pacheco Pereira têm um lado instrutivo:
Marcelo não se podia candidatar, porque veio do comentário político, o que é uma "mancha ética". Mas Costa pôde candidatar-se a líder do PS e a primeiro-ministro, mesmo vindo da Quadratura do Círculo; e pode preparar-se para forçar um governo seu, coligado com 2 partidos que se opõem activamente a toda a estrutura da nossa vida política, económica, social, e cultural, mesmo nunca tendo mostrado essa intenção ao eleitorado e apesar de ter perdido as eleições.
O próximo Presidente da República não pode convocar eleições ao fim de 6 meses, porque isso seria fazer um servicinho à coligação, que está desejosa de obter a maioria absoluta. Mas entre 2011 e 2015 todas as quintas-feiras Pacheco pediu eleições antecipadas, a bem da "saúde democrática", porque o governo tinha "perdido a legitimidade", e não percebia esta sobrevalorização da estabilidade "pantanosa".
Espremendo, foi isto. Pacheco ajudou a legitimar a situação miserável do país; ouvindo-o com cuidado, percebe-se como e porquê.
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