Na primeira volta apoiei e votei em Luís Montenegro.
A campanha de Rui Rio e dos seus apoiantes focou-se nas insinuações de carácter sobre os opositores, sobre pretensos negócios obscuros ou ligações à Maçonaria. Tratou-os como inimigos como não trata os opositores externos. Como tratou antes o partido como um antro de corrupção ao pedir um "banho de ética". Nunca hesitou em sacrificar o nome e a imagem do partido para se promover pessoalmente.
Com ele o PSD, o único partido que já obteve mais de 50% dos votos em eleições legislativas, conforma-se com a posição de maior partido de oposição incapaz de ultrapassar o PS mesmo com a esquerda fragmentada, incapaz sequer de influenciar o PS que só em caso de necessidade extrema necessitará do seu apoio. Proporcionando ao PS a mexicanização do regime que impõe a um regime pluripartidário os vícios de um regime de partido único.
Primeiro ele, depois o partido, depois Portugal.
Acabado de sair de uma derrota pesada nas eleições legislativas, acusou Montenegro de perdedor em eleições municipais. O mesmo Montenegro que no parlamento deu a cara durante uma legislatura, em que Rio se escondeu, pelos sacrifícios que o povo português teve que sofrer para ultrapassar com sucesso a falência do governo socialista.
O PSD para sobreviver como partido competente para governar Portugal tem que inverter este plano inclinado para a irrelevância. Precisa de ética, competência e capacidade de liderança. Na segunda volta apoiarei e votarei em Luís Montenegro.
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