Tsipras e Varoufakis, os querubins coqueluche esperança revolucionária da esquerda radical começaram a semana, que devia ser de triunfo, com azar.
Em vez de o mundo económico e financeiro se preocupar exclusivamente com a "birra-bombisto-nuclear-intencionada" grega, na China, quase há um crash bolsista por razões endógenas, e na zona dólar, Porto Rico diz que não vai pagar a dívida de 70 mil milhões de dólares.
A resposta à turbulência, dos blocos americano, europeu e da China vai ser de magnitude provavelmente ainda não vista e os gregos vistos como um perigo a isolar em vez de um problema a conter dentro de fronteiras. A "Venezulécia" passará a interessar mais que uma Grécia a debilitar, sem fim à vista, a zona euro, a enfraquecer o retorno das exportações chinesas, ou a criar instabilidade na relação Dólar/Euro.
Pobres gregos, bem que podem votar "Sim" ou "Não", numa pergunta que convenientemente ainda não foi estruturada, que os seus sarilhos ainda mal (de maldade, mesmo) começaram.
Tudo isto terá forte impacto em Portugal. A começar ontem. Atenção às solidariedades e aos caminhos que escolhemos trilhar.
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