Sobre as tretas do futebol, creio que as pessoas prudentes não devem convidar dirigentes ou árbitros para suas casas sem mandar esconder as pratas; sobre Jorge Jesus, que é capaz de ser óptima companhia para quem tenha paciência para lhe aturar o ego e a ignorância; e sobre a acção do Benfica contra Jorge que há um artigo do Código de Processo Civil (456º) que reza: Diz-se litigante de má-fé não só o que tiver deduzido pretensão ou oposição cuja falta de fundamento não ignorava, como também o que tiver conscientemente alterado a verdade dos factos ou omitido factos essenciais e o que tiver feito do processo ou dos meios processuais um uso manifestamente reprovável, com o fim de conseguir um objectivo ilegal ou de entorpecer a acção da justiça ou de impedir a descoberta da verdade.
E o que é que tudo isto interessa? Interessa muito: que do mundo do futebol e seus actores posso defender-me não lendo o esterco noticioso e mudando de canal; mas não tenho defesa contra a mobilização dos tribunais para, em vez de tratarem de assuntos sérios, se ocuparem das guerras do alecrim.
O futebol é dos seus actores e do seu público; os tribunais são de todos e um órgão de soberania - que não deve ser abandalhado.
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