Há muitos anos, mais de 42, antes das maravilhas do "poder local", não havia eleições autárquicas. Quem escolhia os presidentes das câmaras era o dr. Salazar através do Ministério do Interior. Como sucedeu naquele caso. E no dia agendado o povo reuniu-se no Salão Nobre para assistir à sessão solene da tomada de posse. Chegada a sua vez, o alentejano levantou-se e discursou:
- O meu nome é Francisco Palma e fui nomeado para ser o novo presidente da Câmara Municipal de Serpa; - ouviu-se a si mesmo, baixou o tom de voz, e tirou a conclusão: - O que é que não irá por esse país fora...
Lembrei-me desta franqueza a propósito de Guterres, que chegou agora a presidente do Mundo. Também ele terá de apresentar as suas perplexidades, cinquenta e tal anos depois do presidente Palma.
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