Matteo Renzi, o novo, novíssimo recordista, o mais novo primeiro-ministro italiano, vai tentar a quadratura da Itália. E, segundo afirma, vai tentá-lo contra o que tem sido feito, até agora, nos países em dificuldades. Como? Em vez de aumentar impostos, pois a Itália já tem a mais alta taxação da Europa, vai reduzi-los. Onde? Primeiro nos custos das empresas, depois no IRS local, o IRPEF, e nas contribuições para a segurança social. O corte na despesa do estado deverá compensar a redução imediata das receitas. Espera, que o reanimar da economia, proporcione o aumento das entradas. Uma receita muito diferente da que foi seguida em Portugal, com alguma semelhança à da Irlanda (que recusou subir o IRC).
Renzi, esteve uma hora e meia ao telefone com Merkel e terá tentado fazer passar o plano. Pensa-se que o tenha conseguido fazer. A Itália ainda tem muita força e o seu peso no futuro do euro, depois de tudo já ter sido tentado, pelos governos anteriores, desde 2011, justifica mais um esforço. Um último, leram bem, um último esforço, desesperado, será feito.
A Itália, para depois de Renzi, não tem alternativas de liderança à vista.
Irei dando notícias.
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