Quando em 1975, num momento singular e talvez mesmo único de fuga à disciplina férrea que toda a vida se impôs e o fazia falar através de cassete, ele que era capaz de falar com eloquência, fluência, e erudição em qualquer estilo que quisesse sobre qualquer coisa que quisesse, disse estas palavras e outras cheias de fanfarronice para impressionar a jornalista italiana Oriana Fallaci na célebre entrevista, Álvaro Cunhal estava a fazer em Portugal a revolução comunista.
Quando em 2019, depois de pedir um parecer à Procuradoria-Geral da República sobre a existência de incompatibilidades puníveis com anulação dos negócios e demissão dos governantes nos negócios que as famílias próximas dos membros do seu governo Pedro Nuno Santos, Francisca van Dunen e Graça Fonseca mantém com o Estado, diz "Vou analisar o parecer e, se concordar homologo, se não concordar não homologo" António Costa está a dizer exactamente a mesma coisa que Álvaro Cunhal mas a revolução que está a fazer é outra, a revolução vigarista e, se ninguém o pára, a começar pela Procuradora-Geral da República que ele impôs a Marcelo depois de se livrar da anterior que não tinha capacidade de controlar, não será ele a parar.
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