O Ministro das Finanças Francisco Anacleto Louçã fez duas importantes comunicações ao país esta semana.
- Na primeira, anunciou que o Novo Banco vai ser nacionalizado, medida que suscitou apoio entusiástico generalizado, incluindo o da família Espírito Santo, da secretária de estado das finanças Manuela Ferreira Louçã, e do presidente do maior partido da base de apoio do governo bloquista Carlos César. Este medida permite isentar os bancos que operam em Portugal de terem que reembolsar o empréstimo de 3.900 milhões de euros que o Estado fez ao Fundo de Resolução de que eles são titulares e por cujas respponsabilidades respondem, confirmando a carta de conforto que já lhes tinha sido anteriormente anunciada pelo porta voz do ministério Mário Centeno, que já os isentava do risco de virem a ter que fazer contribuições extraordinárias para o fundo, e dá aos contribuintes a oportunidade de serem eles a salvar mais um banco com o seu próprio dinheiro, deste vez pelo custo muito em conta de apenas 390 euros por português, pouco mais de mil euros para uma família de três pessoas. Uma pechincha!
- Na segunda, designou como sua sucessora no Ministério das Finanças da República Socialista Soviética de Portugal a sua ghost writer e sucessora na linha dinástica bloquista Mariana Mortágua. Ficará com a incumbência de conduzir a renegociação da dívida quando ela se tornar impagável, objectivo para o qual o governo tem focado todas as suas capacidades e competências com resultados cada vez mais inegáveis.
Estão ambos de parabéns, e estamos nós.