Há movimentos que esticam uma certa arte ao ponto máximo que ela consegue atingir, pelo menos durante um período longo. Abrem direcções cujo abandono significa quase sempre a decadência. Uma das razões que tenho por mais claras é a sobrevalorização da originalidade como um critério errático, solto da substância do entendimento e da interpretação das circunstâncias que distinguem se uma obra é adequada ou se limita a uma afirmação de puro exibicionismo, um espasmo acéfalo de vaidade pessoal.
No design de mobiliário, o modernismo escandinavo estabeleceu e assentou padrões de perenidade que até hoje não foram substituídos. O mundo mudou, o trabalho mudou e os processos também. Isto levanta problemas que a indústria ainda não resolveu - mas há-de resolver. O resto, o que se tem apresentado como evolução, das duas uma: ou se aproxima dos padrões fixados ou balança entre o bizarro e a fancaria.
A história da Olaio não é, como diz o Observador, um capítulo da nostalgia. O que ela mostra, até certo ponto, é a tensão e os sobressaltos que as mudanças nos modos de vida podem provocar no que as sociedades precisam de manter.
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