A ministra da Saúde Marta Temido parece uma tonta desbocada de extrema-esquerda que não consegue esconder as inclinações ideológicas num mundo em que a esquerda só consegue ganhar eleições, ou perdê-las por suficientemente pouco para conseguir cozinhar maiorias parlamentares que sustentam governos, escondendo-as. E responder às questões dos jornalistas sobre as consequências para os utentes da rescisão das convenções com a ADSE dos hospitais da CUF e da Luz que os utentes não ficam sem cuidados de saúde porque têm à sua disposição os estabelecimentos do SNS só confirma esta impressão.
Mas é manhosa e mafiosa.
Lembram-se da burla que o governo Costa fez para esconder o agravamento dos tempos de espera por consultas de especialidade e cirurgias, em cujas listas morrem mais de dois mil doentes por ano, retirando administrativamente da lista os doentes mais antigos através do expediente de inventar que tinham faltado a convocatórias que nunca lhes foram enviadas e recolocando-os depois no fim da fila com o tempo de espera a voltar a zeros, e deste modo reduzindo o tempo de espera médio das estatísticas oficiais?
Fazem alguma ideia de quantos desses doentes deslocados do início para o fim da lista e que, por esse motivo, viram prolongar a sua espera pela primeira consulta de especialidade necessária para dar início ao tratamento ou à cirurgia morreram durante esse prolongamento? Eu não sei, mas sou capaz de admitir que alguns dos 7 doentes que em média morrem por dia à espera de cirurgia possam ser destes.
Sabem onde foi montada e de onde foi coordenada a burla nas listas de espera? Na Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
Sabem quem dirigia a ACSS ao tempo da burla? O nome está no texto, era a actual ministra da Saúde.
Se não foi promovida a ministra como prémio pela burla que montou, tem pelo menos o perfil ideal para ser membro de um governo António Costa.
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