O Senhor Eucalipto da esquerda à esquerda do PS, uma espécie de crescimento rápido que seca tudo à sua volta com doses maciças de populismo mediático carinhosamente regado e estrumado pela comunicação social portuguesa, com especial destaque para a que é financiada por generosos capitalistas mecenas da silvicultura científica como o doutor Pinto Balsemão ou os herdeiros do engenheiro Belmiro de Azevedo, e que substituiu no parlamento por árvores jovens que ainda não chegaram a criar raízes profissionais, e provavelmente nunca as virão a criar, as velhas árvores autóctones das espécies "operários", "camponeses" e alguns "intelectuais" que populavam anteriormente esta região situada do lado esquerdo do parlamento para quem os vê de frente, e do direito para quem está sentado nas bancadas, decidiu escrever uma carta aberta ao primo.
O que diz a carta não estou em condições de vos revelar porque é um conteúdo reservado para assinantes do jornal que a publica, um dos que citei acima, e eu não adquiri esse privilégio. E ainda que o tivesse não o revelaria por respeito à privacidade devida à correspondência entre membros de uma mesma família, neste caso a dos eucaliptos, como não revelaria o conteúdo de cartas abertas trocadas entre giestas ou entre carvalhos, com ou sem "u" para parafrasear um conhecido poeta português.
Porque o conteúdo é privado, mas também porque não tem interesse nenhum, limitando-se que deve certamente a repetir a cassete das teorias da conspiração genéricas dos populistas e específicas desta seita específica, a da denúncia dos grandes interesses capitalistas, dos académicos comprados por eles e dos políticos submissos com medo de os travar. Como se costuma dizer, não há inimizades como as que se cultivam no seio da família.
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