Aviso já que não vale a pena ler a notícia inteira: o título* chega perfeitamente. O resto, para quem tenha curiosidade, mostra a promiscuidade e as trapalhadas entre o Estado e as empresas predilectas do regime quando se desperdiçam dinheiros públicos à boleia de "conceitos" importados e absurdos.
Neste caso, importa perceber uma ideia simples: Lisboa (como o Porto e a maior parte das cidades portuguesas), pela sua topografia e salvo áreas muito reduzidas, não se presta a bicicletas. E nem pela cabeça de um robalo passa a ambição de ver os lisboetas, aplacados por operações de "mudança de mentalidades", exercer felizes a sua "sensibilização" de ladeira acima - transpirando a "sustentabilidade" do planeta e a bazófia dos figurões que vivem à conta deles.
A moda das ciclovias, com os respectivos adornos, serve para perfumar um caixote de lixo. Feito de incompetência, abuso, descaramento e muita propaganda. Assim que se rasga a superfície, vê-se o que não gostamos.
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* "Ponte ciclável e pedonal sobre a Segunda Circular vai servir para quê?"
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