O novo presidente do PSD Rui Rio declarou, tanto ao longo da campanha eleitoral para as eleições directas no partido, como no 37º Congresso Nacional em que a sua nomeação como presidente do partido foi formalizada, a urgência em reformar o sistema político para lhe recuperar a credibilidade abrindo os partidos à sociedade civil. Consequente com este diagnóstico, foi buscar à sociedade civil para integrar a Comissão Política Nacional como vice-presidente a advogada Elina Fraga, anterior bastonária de Ordem dos Advogados que colocou em tribunal os membros do governo de Passos Coelho por causa do encerramento de tribunais decorrente da implementação do novo mapa judiciário. E as críticas de muitos militantes e antigos dirigentes do partido a esta escolha valeram-lhe a solidariedade expressa nas redes sociais de muitos socialistas e bloquistas.
Já a presidente do CDS Assunção Cristas foi buscar à sociedade civil para integrar o grupo de personalidades que vai elaborar o programa eleitoral do partido às eleições legislativas de 2019 Nadia Piazza, a mãe que perdeu o filho no incêndio de Pedrogão Grande, confessou que encontrou conforto em saber que o filho tinha morrido envolvido nos braços do pai, foi a principal promotora da formação da Associação de Familiares de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, e recusou convidar para o almoço de Natal da associação o primeiro ministro que reagiu à tragédia em termos odiosos, fugiu de férias e encomendou estudos para descobrir como minorar os danos politicos da tragédia para ele e para o governo. E os mesmos socialistas e bloquistas que se tinham solidarizado com a outra dedicaram a esta a insinuação de ter recusado o convite ao primeiro ministro e aceite o convite para colaborar com o CDS por "oportunismo", "vantagens" e "interesses".
É quase a mesma coisa, não é?
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