Experimente o meu bom amigo escolher um jardim público, subir a uma banquinha, e daí exercer os seus "direitos de cidadania" e de "participação política activa" expressando ameaças de morte, apelando à violência contra o Governo e o Presidente da República, e insultando os juízes e magistrados de "malandros" para baixo. Vamos ver durante quanto tempo o deixam lá ficar.
Mas se o seu nome for Mário Soares, a seguir ainda espera o reconhecimento da Pátria pela sua "coragem", o seu "desassombro" e a sua "determinação". Não existe "coragem" quando não há risco, e Soares não tem neste momento rigorosamente nada a perder. O que existe é desconsideração, raiva fanática, e irresponsabilidade.
Mário Soares escavacou nos últimos anos uma reputação política importante, sabendo muito bem o que fez, o que disse, e o que faz; António Costa resolveu homenageá-lo, entendendo que os cidadãos de Lisboa mereciam ter neste comportamento um exemplo; o CDS não concordou, nem podia concordar.
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