O Donald Trump tomou posse como Presidente dos Estados Unidos da América e o Nicolau Santos anunciou o início da III Guerra. A coisa não ficou por menos.
Como grande patriota e internacionalista proletário que é, foi-se logo alistar nas forças da resistência. No DRM perguntaram-lhe "E tu, o que é que sabes fazer?". E vai ele, "Sou comentador de economia. Já fui a Davos e revelei ao mundo a obra científica do Professor Baptista da Silva". E eles "Vais para as Brigadas Económicas, vais escrever contra o Trump no Expresso". E ele, dito e feito, logo no dia seguinte condenou a economia americana, que é regida pela Economia, ao contrário da portuguesa que é regida pela força de vontade dos socialistas e bloquistas, à inflação, à subida de juros e à perda de competitividade, por aumentar os salários dos trabalhadores americanos e, com eles, o consumo.
Vai daí, as mulheres de todo o mundo convocaram uma manifestação anti-Trump, tratando os homens desconhecidos por tu, mostrando-lhes o dedo do meio e sugerindo-lhes que não lhes chamem querida. Eu disse-lhes "Não lhe chamo querida, pode estar descansada. Mas se a conhecesse tenho a certeza que também não chamaria. Já agora, se não me conhece, não me trate por tu. Caralhinho com os dedos também para si".
A manifestação juntou milhões de mulheres em múltiplos lugares nos quatro cantos do globo. Na de Alfama formaram-se espontaneamente mesas de debate informais para desmontar os estereotipos do binário de género, assim como o axioma size matters, e foi assim.
Entretanto chegou o senhor enfermeiro com a maquineta dos electrochoques. Quem bem que sabem depois de um dia bem preenchido a guerrilhar contra o Trump!
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