Desde que comecei a frequentar as redes sociais tenho-me dedicado esforçadamente ao combate aos boatos, porque tenho a convicção absoluta que quem faz política ou passa mensagens à custa de boatos é pura e simplesmente escroque, quaisquer que sejam as ideologias que defende ou lutas políticas que apoia.
No início os boatos enquadravam-se maioritariamente em dois tipos:
Eu combatia-os deixando comentários a desmenti-los onde os via publicados, e os desmentidos eram, com raríssimas excepções, rejeitados pelos autores das publicações como meras defesas sectárias dos malfeitores alvo dos boatos, fossem os deputados que nos roubam, fossem políticos de direita que tiravam dinheiro aos pobres para o entregar aos banqueiros, ou sujeitos ao desafio de provar o desmentido por parte de quem, assimetricamente, não se tinha dado nem estava disposto a dar ao trabalho de provar as insinuações que partilhava. Era um esforço relativamente inglório mas de dimensão exequível, atendendo à frequência com que esses boatos eram partilhados.
Principalmente desde a vitória do presidente Trump nas eleições americanas apareceu um novo tipo de boatos com uma temática e uma frequência e intensidade diferentes: boatos sobre políticos de esquerda, alguns do mais puro delírio, como o que insinuava ao presidente Barak Obama e à secretária de estado e depois candidata a sucessora Hillary Clinton a gestão de uma rede de pedofilia que operava a partir de uma pizzeria em Manhattan, que deu origem a um atentado de um cidadão que, convencido da veracidade, decidiu fazer justiça por suas próprias mãos, boatos sobre refugiados muçulmanos acolhidos na Europa que lhes atribuem desde violações em massa em massa em países como a Alemanha, à instauração do estado de sítio e mesmo de guerra civil em países como a Suécia, à organização de manifestações de refugiados para exigir a instauração da Sharia nestes paises e noutros, ou insinuações que políticos de esquerda promovem iniciativas legislativas delirantes, como legalizar a pedofilia, no âmbito da "ideologia do género". Mas desta vez em volumes impossíveis de identificar e desmentir em proporções significativas. Com a chegada dos alt-media da alt-right o boato nas redes sociais transformou-se de artesanal em industrial e o combate artesanal aos boatos deixou de ter a pouca eficácia que tinha antes.
O combate à base do desmentido individual, com comentários como confirmou essa notícia em sites de jornais?, tem a certeza que a pessoa na fotografia disse mesmo o que a legenda insinua?, tornou-se insuficientemente produtivo para sequer fazer qualquer diferença na torrente de boatos que passaram a aparecer diariamente, até porque os desmentidos continuaram a ser recebidos pelos divulgadores dos boatos com o mesmo tipo de acolhimento que tinham antes com um argumentário adaptado a esta nova circunstância, com a insinuação de estar a fazer o jogo da esquerda, ou do islamismo, ou dos pedófilos, ou o desafio a provar que o boato era mentira.
É, aliás, assunto que tenho discutido frequentemente com amigos igualmente críticos do ambiente de boato permanente em que se têm transformado as redes sociais, na procura de sugestões de metodologias de abordagem do problema mais produtivas, algo infrutífera por não ser fácil estancar a corrente com a intensidade que tem.
A fábrica de boatos vai-se adaptando à actualidade política, essencialmente quando há processos em que participam políticos populistas de direita que são sempre apoiados por ela, e nas últimas semanas dedicou-se ao lançamento de boatos sobre o candidato da esquerda à segunta volta das eleições residenciais brasileiras Fernando Haddad.
E mais um dos que apareceu nesta última vaga mostra uma montagem fotográfica com retratos dos dois candidatos que sugere que Jair Bolsonaro usa um relógio Casio de poucas dezenas de euros, que usa realmente e no Brasil esses modelos até são designados por Casio Bolsonaro, e Fernando Haddad usa um relógio Patek Philippe cronógrafo de calendário perpétuo que custa cerca de cem mil euros. É uma tontice acreditar que Fernando Haddad use um relógio desse valor, mas achei que valia a pena desmenti-lo. E para o desmentir dediquei algum tempo a pesquisar fotografias do candidato em que o relógio fosse minimamente visível, tendo depois ampliado que encontrei com melhor definição até conseguir, pela mancha do logotipo, identificar a marca e o modelo do relógio, um Longines cujo custo ronta os dois mil euros.
E qual foi a utilidade do tempo gasto a fazer isto, não menos de uma hora? Nenhuma. A quem disse que o relógio não era um Patek Philippe respondeu com um desafio de provar o desmentido, a quem mostrei que era um Longines respondeu com o desafio de provar que era o mesmo relógio.
De modo que decidi experimentar uma abordagem menos convencional com a esperança de ser mais convincente:
As características essenciais do boato forjado eram a inverosimilhança extrema e o público alvo.
Sendo o público alvo de direita com propensão para acreditar em boatos sobre políticos de esquerda era essencial que o político vítima do meu boato fosse de esquerda. Se a vítima fosse de direita o público de direita tenderia a pensar que este era um boato inventado pela esquerda para difamar políticos de direita e desse modo vingar as histórias verdadeiras que circulam sobre políticos de esquerda, e apenas reforçar a sua convicção que estes boatos são mesmo reais.
Dentro da esquerda era essencial escolher uma vítima que o público gostasse de acreditar que seja hipócrita e corrupta mesmo sem mostrar grandes indícios que confirmem a parte da corrupção, o que tornaria o boato mais apelativo por lhes oferecer esses indícios. Os bloquistas por, por um lado, serem praticantes permanentes da política de casos em que difamam políticos de direita através de insinuações e da encenação dessas insinuações no palco político e até no parlamento, como fizeram repetidamente ao longo da legislatura anterior com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, e, por outro, assumirem sistematicamente uma posição de superioridade moral sobre os políticos de direita, e até sobre os de esquerda mais próximos do arco da governação, eram o tema ideal para este boato. Daí a escolha da deputada Catarina Martins.
Depois era necessário arranjar uma história incrível, tão incrível que mesmo os que gostassem de acreditar nela acabariam por não acreditar. A condição de bloquista ajudava na inverosimilhança, não por os bloquistas serem necessariamente mais honestos que outros políticos de esquerda do arco da governação, mas porque não ocupam posições executivas em que tenham acesso a grandes desvios de fundos que possibilitam o enriquecimento de políticos desonestos. A inverosimilhança foi então baseada em mostrar um bem de valor completamente fora do alcance da vítima do boato. No caso de Catarina Martins, um relógio de luxo com o preço de mais de 20 milhões de euros. Atendendo a que cerca de 20 milhões de euros é o que se estima que um primeiro-ministro alegadamente corrupto alegadamente conseguiu desviar em proveito pessoal ao longo de duas legislaturas em que governou um país, fica completamente fora do alcance de alguém que na política nunca teve qualquer função executiva, mesmo que fosse alguém extraordinariamente corrupto. Uma impossibilidade. Para ajudar a inverosimilhança ainda deixei um erro no comentário ao escrever que é um relógio marca Worldtimer, que não é a marca nem o modelo do relógio mas a firma do comerciante que publicou o anúncio de venda online. Escolhi o relógio para o boato com base no preço, era o mais caro do site, e o anúncio é mesmo real.
Quando publiquei a imagem sem o aviso no dia 12 de Outubro de manhã percebi que começou a ser partilhada por pessoas que conheço e estimo, e que a inverosimilhança lhes passava ao lado. De modo que lhes deixei comentários a avisar que era uma imagem falsa nas partilhas que elas tinham feito, e acrescentei o comentário de aviso na imagem original talvez uma hora depois de a publicar sem aviso. Deste modo, o comentário completo com o aviso passou para todas as partilhas da imagem, mesmo as que tinham sido feitas antes de o completar.
Três dias depois fui avisado por um amigo que a imagem estava partilhada no site de combate ideológico Direita Política como se fosse autêntica acompanhada de um texto assinado por Regina Cunha. Não dei autorização a ninguém para utilizar a imagem, nem me foi pedida, nem sei se é habitual esta deferência ética, nem conheço a autora, nem nas redes sociais, nem faço ideia sobre se a sua identidade é verdadeira ou falsa. O estilo literário, de que me permito transcrever o primeiro parágrafo, é relativamente comum naquela área de combate ideológico e já me cruzei nas redes sociais com quem pratica estilos semelhantes, até na colocação criativa das vírgulas. Mas não faço ideia de quem se trate.
Deixei lá de imediato um comentário a avisar que a imagem era falsa e a explicar a intenção de a ter criado.
Apesar do aviso a imagem não foi removida do site, e só dei pela sua remoção na véspera da publicação do artigo do jornalista Paulo Pena no Diário de Notícias no dia 20 de Outubro sobre esta publicação do boato, percebi ao ler a notícia que o dono do site a substituiu depois de ser contactado pelo jornalista.
Desta história tirei algumas conclusões, umas menos boas do que outras.
A pior, ter-me apercebido que um boato, por mais incrível e mesmo impossível que seja, encontra sempre quem acredite nele. O que faz desta luta contra a disseminação de boatos tão importante como sempre a considerei. A disposição do público para acreditar em boatos que lhe confirmem as opiniões que já tem é assustadora.
A melhor, que a denúncia do boato, e das correntes de boatos que o inspiraram, ultrapassou em muito o alcance limitado da minha rede social, onde poderia esperar avisar umas boas dezenas de pessoas que tenho noção que lêem regularmente o que publico, no limite umas poucas centenas, para se tornar nacional graças à sua publicação não-autorizada no site Direita Política onde coloquei o desmentido que ainda lá está, sem grande esperança de os frequentadores o levarem a sério, mas essencialmente graças ao artigo do jornalista Paulo Pena no Diário de Notícias que deu origem a notícias em quase todos os jornais de maior circulação, para além de sites de combate ideológico como o esquerda.net.
O meu aviso chegou muito mais longe do que sonhava, e espero que tenha contribuído para alertar alguns milhares de pessoas para desenvolverem algum sentido crítico quando, perante uma notícia em que gostariam de acreditar, ponderam sobre a sua veracidade.
Finalmente, hoje fui contactado telefonicamente pelo jornalista Paulo Pena, que não faço ideia onde descobriu o meu número de telefone fixo que ninguém usa para me contactar mas os jornalistas terão as suas artes de descobrir estas coisas, que simpaticamente me explicou que tinha tomado conhecimento que tinha sido eu o autor do boneco do relógia da Catarina Martins e me pediu para trocar impressões com ele e lhe contar a história e autorização para publicar o esclarecimento, que eu, também simpaticamente, acedi a contar e autorizar. Sendo a primeira vez que algum jornalista me contactou para me pedir declarações sobre qualquer assunto tenho toda a confiança que o que for publicado será fiel à nossa longa conversa, e disponibilizo-lhe este artigo para o ajudar a garanti-lo.
O facto de já esta semana ter voltado a ver notícias sobre relógios de políticos brasileiros indicia-me que este combate pela verdade contra a mentira pode ser uma causa perdida. Mas é a minha.
Se à Maria Schneider foi preciso o Bernardo Bertolucci e o Marlon Brando enganarem-na para sentir mesmo humilhação e raiva na famosa cena do pau com manteiga de O último Tango em Paris em vez de meramente interpretar humilhação e raiva, o que teria resultado menos convincente, à Catarina Martins ninguém precisou de enganar para interpretar na perfeição o coelhinho palerma na famosa cena do pequeno almoço de 667 - O Vizinho da Besta [a partir do minuto 9:43]: a Catarina Martins é aquilo a que se chama uma natural a interpretar coelhinhos palermas, e a excelência como actriz só é ultrapassada pela excelência como política.
Na última entrevista que tive para o meu primeiro emprego a sério, numa multinacional americana de informática, até aí, nos últimos dois anos do curso do Técnico, estava a trabalhar como bolseiro de investigação por convite de um professor no laboratório público onde ele trabalhava além de dar aulas, fui entrevistado pelo então director-geral de vendas da multinacional, percebi mais tarde que o homem com mais poder de facto dentro da companhia, apesar de, hierarquicamente reportar ao administrador-delegado.
A entrevista foi numa tarde em que, por um problema técnico qualquer, o edifício estava sem energia, e tive que subir pelas escadas até ao nono andar. Ao contrário das entrevistas anteriores, em que tinha estado claramente a ser avaliado pelos entrevistadores, esta, que já era mais uma formalidade para o ingresso que uma etapa na selecção, foi uma conversa bastante informal com ele. Ele era, vim a saber mais tarde, um self-made man que tinha chegado ao Canadá vinte anos mais cedo, não tenho a certeza se com o quinto ou o sétimo ano do liceu? o que na época era uma diferença de monta, e 50 US$ no bolso, tinha arranjado emprego numa companhia aérea e começado a trabalhar no arranque da informática dessa companhia, onde fez carreira e, quando regressou a Portugal, ingressou na multinacional para vender e ajudar a montar o sistema informático da companhia aérea nacional, que era nessa época o maior cliente de qualquer empresa de informática, e chegou rapidamente ao topo da hierarquia da empresa. E durante a conversa, em que nem estava particularmente sorridente, disse uma daquelas frases que levamos, e eu trouxe, pela vida fora, algo como, já não me lembro exactamente a propósito de que contexto, "as gerações conformistas geram filhos irreverentes, e as gerações irreverentes geram filhos conformistas". Disse também que nem toda a gente se esforçava do mesmo modo na companhia, e exemplificou mesmo que havia pessoas que se dedicavam mais a actividades como o teatro amador do que ao trabalho pela companhia, mas havia lugar para todos e a companhia seguia em frente mesmo sem essa dedicação desses. O que levei da entrevista, e confirmei pala vida fora, é que era um tipo muitíssimo vivo e inteligente e extraordinariamente irreverente.
O que me deixou algo tranquilizado. Estavamos em 1983, em pleno auge da última guerra fria entre os EUA e a URSS, Reagan de um lado e Brejnev do outro, eu era o aluno com melhor média do meu curso mas era considerado pelos colegas de curso, uma geração bastante conservadora onde a AD tinha passado a prevalecer sobre a esquerda folclórica que tinha dominado o Técnico anteriormente e havia, nomeadamente, muitos alunos vindos do S. João de Brito, muito irreverente, e quando lhes anunciei que tinha concorrido a esse emprego não se pouparam em avisos sobre a minha irreverência numa multinacional americana onde, avisavam eles, o inconformismo não era nada apreciado e os "comunas são todos corridos". Depois da conversa com ele, não parecia.
E não era. Além de a cultura da empresa privilegiar sempre a autonomia e a criatividade e nunca o conformismo, e todos os funcionários terem uma placa para colocarem em cima da secretária com o seu nome na face frontal e, na face traseira virada para eles, a palavra "Think", na companhia havia comunistas que não eram remetidos à clandestinidade nem escondiam a militância no PCP, nem eram corridos, nem eram prejudicados profissionalmente. Eu fui parar a uma sala onde tinha à minha frente o presidente repetidamente eleito da comissão de trabalhadores, que era militante do PCP, de onde veio a sair anos mais tarde, tinha sido preso pela Pide, e era também irreverente, um comunista com quem era, e ainda é, um prazer discutir. Esta foi a minha primeira lição de luta de classes tal e qual ela é no mundo real das multinacionais globais, um bocadinho diferentes das empresas imaginárias fascizantes e repressivas efabuladas pela esquerda a promover golpes de estado militares pelo mundo fora. Curiosamente, se os militantes do PCP não escondiam da companhia a sua filiação e exerciam mesmo activismo laboral na comissão de trabalhadores e na comissão sindical, muitos colegas que, depois de reformados e desligados da companhia, reencontrei no Facebook, onde se assumem como activistas anti-capitalismo e anti-sistema, anti-neoriberalismo como se diz agora, na altura não denotavam este radicalismo nem qualquer espécie de orientação política, nem sequer moderada, nem sequer da área do PS. Sobra-lhes em radicalismo agora, que lhes sai de graça, o que lhes faltava quando receavam que podiam colocar a carreira em jogo, frase actual roubada ao meu colega de frente comuna naquele primeiro ano na companhia. Reverências.
Isto tudo vem a propósito de duas entrevistas com actrizes que foram hoje publicadas em jornais, uma com uma actriz notável, e o qualificativo é meu e pode ser discutível, que se tornou actriz "a fricalhar" e a dar desgostos aos pais de classe operária, e outra com uma actriz ridiculamente medíocre, o que é mais pacífico, que se conformou exactamente, até na opção por uma profissão "cultural", ao molde em que foi vertida "...num ambiente familiar ... em que o normal era as pessoas organizarem-se, em associações, cooperativas. Para mim, sempre foi natural organizar-me com as pessoas com quem estava. E sempre tive uma educação, um ambiente, que me permitiu crescer com uma sensibilidade grande para a injustiça...".
Como dizia o Luís, chamava-se Luís, que não tinha grandes estudos mas sabia mais de olhos fechados do que uma multidão com eles bem abertos, "as gerações conformistas geram filhos irreverentes, e as gerações irreverentes geram filhos conformistas". Saudoso Luís.
Por onde é que anda o COPCON quando a Catarina precisa dele?
Acho as duas, cada qual a seu modo, giras (sem prejuízo de as toilettes me merecerem algumas reservas, que não estadeio por falta de vagar). E embora não tenha paciência para lhes ouvir os dislates não veria com bons olhos que desaparecessem do espaço público, onde catalisam a maior parte dos votos dos que querem capitalismo sem capitalistas, mais Estado com mais liberdades, empresas sólidas sem falências, inovação sem recompensa, empréstimos sem condições e liberdade do discurso desde que politicamente correcto.
Comunismo com liberdades, em suma - como se não fosse uma contradição nos termos.
Dizer que são giras é desde logo uma afirmação sexista. O que é que isso interessa para aferir do mérito das posições políticas? E falaria do mesmo modo se fossem dois gajos giros?
Não, não falaria do mesmo modo - nem nisso falava. Mas sucede que sou sexista, e bardamerdo ou bardamerda, consoante o sexo da vossa preferência, para quem tenha opiniões diferentes.
Se estas duas libelinhas, portanto, levassem a delas avante, não corríamos nós apenas o risco de inaugurar com frequência murais pirosos, correriam elas o risco de, a prazo, deixarem de nos povoar as pantalhas com sorrisos e asneiras, porque a multidão que querem acolher, sem critério nem prudência, acha que o lugar delas é em casa ou, se expostas, convenientemente embrulhadas num niqab ou tchador.
Sinto-me bem assim, a defender estas donzelas delas próprias.
Façam o favor de me agradecer, à vossa maneira, roubando muitos votos ao PS, que essa gente faz-me sombra; e a mim convém-me que o BE seja, objectivamente, aliado da reacção (piscadela, para mostrar que também conheço o vosso dialecto).
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