Raquel Baptista Varela é marida de um cidadão que também é mentalmente excepcional. À luz da legislação portuguesa, está visto que podem co-adoptar pareceres. Poderão adoptar crianças? Deixo esta pergunta no ar.
Estará o país preparado? Até certo ponto. Mesmo no Arrastão, instituto onde se observam e defendem excepções de todo o tipo, há dois cidadãos que, escurecidos de preconceito, não vêm a coisa com bons olhos. Naquela linguagem "cavernícola" (obrigada, Galamba), de quem convive mal com o "direito à diferença" e pactua, pela "passividade bovina", com certos "retrocessos civilizacionais", dizem da doce Raquel que ela é "alienada", que "usa a ideologia" como um "pronto a vestir", e que lhe falta "bom senso". Palavras fortes, que não levo a mal: são decisões difíceis, que inflamam os ânimos e necessitam de muita ponderação.
Enquanto pensamos fica um excerto, uma síntese do pensamento do filósofo, que se chama António Paço:
"Os grandes agradecimentos que a apresentadora Fátima Campos Ferreira fez à Raquel no final do programa só se explicam, aliás, por ser óbvio que a Raquel lhe «salvara» o programa."
Vai à atenção de André Azevedo Alves, este meu subsídio para o dorido trabalho de investigação que está a partilhar com o estimável público, biografando a "académica" Raquel, a nível d' O Insurgente.
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Leitura complementar: Doce Raquel e o horário "nobre"
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