O Partido Socialista já foi o partido de gente
- como o Mário Soares e o Salgado Zenha que, goste-se deles ou não, e para o bem e para o mal, algumas vezes para o muito bem e outras para o muito mal, foram os mais determinantes resistentes, não os únicos mas os mais determinantes, os que polarizaram o povo, não o da muralha de aço mas o real, os militares que ainda não tinham caído ou nunca viriam a cair nos braços do comunismo mas dificilmente o teriam evitado, os partidos políticos democráticos e, não menos importante, os governos de países que estavam mais dispostos a deixar cair este pequeno país periférico nas mãos do comunismo em que parecia querer cair do que a apoiar democratas que pareciam não ter qualquer capacidade de criar uma alternativa ao comunismo, contra o avanço, que chegou a parecer imparável, da ditadura da besta comunista em 1975,
- como o António Arnaut que, décadas depois de ter criado o Serviço Nacional de Saúde, com as qualidades e os defeitos que tem, se dispõe a sofrer pessoalmente com os defeitos que atingem o povo que não tem alternativa para se tratar e se submete a listas de espera intermináveis para cirurgias a que tem condição social e económica para se furtar recorrendo aos prestadores de saúde privados,
- até de jovens como o Francisco Assis, com coragem para enfrentar de caras secções de facínoras corruptos do próprio partido e correr o risco, aliás concretizado, de ser sovado e só ter conseguido ser retirado do local e sobreviver com protecção policial, como acontecera também ao Mário Soares quando enfrentou os facínoras comunistas na Marinha Grande, e que hoje continua a ser tão odiado pela liderança do partido e seus jagunços como o era na altura pela liderança dessa secção e seus jagunços,
agora, desde que o António Costa tomou o partido à bruta, mas de quem nasce bruto não se pode esperar diferente, é um partido de fantoches e ventríloquos, patetas em funções de responsabilidade sem preparação nem dignidade para as assumir e que não sabem o que hão-de dizer a papaguear o que lhes dizem para dizer outros patetas em funções de responsabilidade sem preparação nem dignidade para as assumir e que também não sabem o que hão-de dizer mas têm ascendente sobre os primeiros para os fazer dizer aquilo que lhes mandam dizer. Nivelados pelo chefe, e exibindo como única competência a de tentarem ser tão ordinários como ele.
Um esgoto a céu aberto.