O governo vai aumentar em 10 euros as pensões até 628 euros por mês.
Excluindo as pensões mínimas, de 275 euros em diante, que foram aumentadas pelo governo anterior.
Cuja atribuição, por sua vez, vai ser condicionada a prova de recursos.
Só em Agosto, imediatamente antes das eleições autárquicas, por dificuldades do sistema informático. O que significa que o aumento de 10 euros recebido durante os últimos 5 meses corresponde a um aumento de 4,17 euros por mês recebido desde Janeiro.
E deduzido da actualização das pensões para compensar a inflação.
Não da inflação de 1,5% prevista no OE 2017 para efeitos de chegar a uma previsão do PIB que suporte as reivindicações da propaganda socialista de redução da dívida e da carga fiscal, mas da inflação de 2016 que será menos de metade dessa previsão.
Pela extinção da CES, as pensões mais altas terão um aumento de 8,1% [100%/(100%-7,5%)] na parte que excede os 4.611,22 euros por mês e de 25% [100%/(100%-20%)] na parte que excede os 7.126,74 euros.
Que são aqueles para quem o governo, de facto, governa.
Nada de novo na luta de classes.
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