Bem sei que ainda faltam os recursos e demais procedimentos a que têm direito os folgazões sempre que a justiça se interessa por eles. Hoje, a sentença de 3 anos e meio de prisão, com pena suspensa, deixou a antiga ministra “mal impressionada”.
Tudo isto porque o tribunal considerou provado que a senhora tinha, caridosa e conscientemente, distribuído lugares, contractos, favores, e dinheiros públicos por um círculo de amigos seus, do PS, e do seu “companheiro”. Estou em condições de compreender o desgosto de Maria de Lurdes.
Também eu toda a vida escorreguei sobre as auto-estradas a velocidades compreendidas entre os 180 e os 200 km/h (quando ia de carro, porque de mota era mais desembaraçada). Até ao dia, de Julho ou Agosto de 2011, em que fui apanhada por um radar a 186 km/h. Com base no valor registado, desconfio que falava ao telemóvel, acendia um cigarro ao mesmo tempo, e procurava uma moeda que me tinha caído para debaixo do tapete. Só assim consigo justificar uma marca tão baixa, e foi assim que me defendi, cá em casa, de acusações torpes.
Recebi o papelinho da Brigada de Trânsito com o coração a estoirar. Esperava que me dessem uma medalha de mérito desportivo, mas não foi esse o entendimento daqueles incompetentes, daqueles corruptos, e daqueles vendidos que me aplicaram uma multa extorsionária e uma apreensão de carta por uns meses, com pena suspensa. Fiquei muito mal impressionada.
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