As apostas em corridas de cavalos não fazem parte da cultura popular em Portugal, mas fabricam ruínas e fortunas na política portuguesa.
Ao contrário dos Salgado que apostaram no José Sócrates errado e tiveram que passar à reforma, o Salgado que apostou no António Costa certo continua no activo e vivaço como sempre.
Quem diz apostas em cavalos pode dizer apostas em burros manhosos.
Aparentemente o dr. Mário Soares censurou o Governo porque se “meteu num grande sarilho” com Ricardo Salgado, ao ter-se “intrometido” no BES e no GES, e avisou: “Quando ele falar, e vai falar, as coisas vão ser diferentes”.
Na reportagem que a RTP vai transmitir, durante o Telejornal de hoje, prometem-se “depoimentos” de outros beneméritos, uns defendendo Salgado e outros apontando o dedo a quem lhe tornou a vida menos fofa.
No dia em que o assunto chegar aos tribunais, e vai chegar, Soares falará em “governos de juízes” e dirá dos magistrados que se estão a pôr “em bicos dos pés” – como disse toda a vida sempre que a justiça incomodou algum dos seus quadrilheiros. E nesse sentido, só nesse, as coisas não vão ser diferentes.
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