Estava a preparar uma publicação definitiva para reflectirmos sobre os graves problemas que temos pela frente, mas outros valores mais altos se levantam.
Vergonhosamente, e ainda mais para um nacional do país cuja selecção acabou de conquistar o campeonato europeu de futebol, o hino que me emocionou mais na vida, e continua a emocionar, e se ninguém estiver a ler admito que ainda me faz verter uma lágrima, e isto com a idade vai piorando e este filme então é uma desgraça, e está longe de ser o pior, é este, de um realizador de filmes de capa e espada americano.
Verdade se diga que, em segundo lugar, vem uma Portuguesa tocada em Los Angeles na madrugada de 12 para 13 de Agosto de 1984, devia passar bem das 3 da manhã, vista na televisão em Cabanas de Tavira, e cantada em pé e em uníssono por mim e pelos familiares e namoradas e namorados que lá passavamos férias, assim como pelos dois casais franceses com um batalhão de filhos que passavam férias no rés-do-chão da mesma casa e com quem as meninas tinham metido conversa e, depois de terem obtido toda a informação que consideravam necessária para determinar a idoneidade, tinham convidado para jantar connosco no andar de cima. Um jantar de peixe bem regado com vinho alentejano que teve um contributo inestimável para a afinação do coro internacional que festejou a vitória do Carlos Lopes a cantar a Portuguesa, não sem, uns bons quilómetros antes de a corrida terminar, se terem fartado de gritar "Il a gagné, il a dejá gagné!".
Nem que fosse por eles, neste 14 de Julho eu canto a Marseillaise.
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